Texto Maria Elizabeth Barros de Barros
Texto Maria Elizabeth Barros de Barros
O texto, Procurando outros paradigmas para a educação, apresenta uma nova visão para forma de educar e relacionar com o coletivo.
Descreve um ciclo de perguntas e respostas, que busca através da reflexão alcançar o conhecimento.
O texto faz duras criticas aos modelos atuais de ensino, descrevendo estes sitemas como robotizados e conservadores. Fico um pouco apreensivo quanto a esta mudança, pois o mercado de trabalho é conservador. As exigências de qualidade e produtividade dos profissionais são conservadoras. Alcançarmos este grau de transformação na educação, temos que mudar nossa cultura.
Tenho sempre buscado incentivar há criatividade acima do caráter produtivo no relacionamento com minha equipe. Mas os dois conceitos estão entrelaçados em nossa vida profissional.
A nova visão apresentada no texto demonstra a necessidade cíclica de mudanças no ensinar e no relacionamento dos grupos, as pedras que rolam não criam limo e sendo assim estão em constantes mudanças na busca do saber.
Esta visão estuda a criatividade e as necessidades do coletivo, que tem formas de pensar diversas. Acredito que este conceito sempre apresentara soluções criativas e duradouras para as demandas.
O texto também descreve o uso das redes sociais como exemplo de aprendizado coletivo de indivíduos singulares.
Entendo a necessidade da quebra de paradigmas dos atuais sistemas robotizados de ensino. O padrão das escolas construtivistas seria uma boa ideia? Não acredito, pois as exigências do mercado de trabalho são outras, como já comentei anteriormente. Na construção civil já vi trabalhos positivos com conceitos criativos de educar, visando às necessidades e capacidades do grupo. A alfabetização de adultos utilizando a linguagem do grupo, utilizando palavras de seu universo como (pá, massa, cimento e etc), explicando porque se tem um ângulo reto com um triangulo de medidas 4,3 e 5, (o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos), este procedimento criativo tem apresentado rendimentos maravilhosos.
Alguns pontos ficam em aberto nesta visão: Indivíduos singulares se alto organizam? Deixar a escolha da posição no grupo para o individuo, sem nenhum tipo de direcionamento?
Como a ideia sugere ainda temos muito que andar neste conceito.
Paulo Antonio Zanettini Alves
Por Marilia de Assis Pita
Eu penso que a escola Construtivista trabalha realmente com este conceito mais aberto sobre educação, onde os indivíduos que estão sendo formados, têm uma participação coletiva, criativa e efetiva na compreensão dos conceitos pré-existentes e construção de novos conceitos. Acho que este tipo de formação não oferece riscos futuros quanto à inserção de mercado, ou competência profissional, pois certamente estaremos na tentativa de formarmos pessoas mais democráticas, mais participativas, que sabem respeitar, ouvir e valorizar a opinião do outro, mesmo na diversidade. E deverá ser assim também no enfrentamento da sua propria vida, formando cidadãos melhores.
Este conceito se aplica à filosofia do Curso de Apoiadores de Ambiência em Saúde, quando lança mão do conceito de insseparabilidade entre formação e intervenção, com a participação dos sujeitos envolvidos no processo de formação, inbuídos dos objetivos da humanização através da ambiência, resultando em processos de intervenção em projetos reais com a participação dos coletivos, inclusão dos sujeitos envolvidos, onde vivenciaremos as rodas de conversa, a escuta, a compreensão dos processos de trabalho, a inclusão de outros saberes, o que certamente resultará em trabalhos mais criativos, democráticos e eficientes.
Marilia Pita
Consultora Formadora