Olá a todos, aproveitando o post da Alana e a resposta do Rogério, gostaria de saber como estão indo nos DSEI e como foram os primeiros encontros de vocês.
4 Comentários
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Saudações!
Estou aqui para compartilhar com todos como tem sido minha experiência como apoiador para o DSEI/MA. Ao chegar da oficina em Brasília estive com o Coordenador Distrital para conversarmos sobre o papel do Apoiador e o mesmo providenciou um espaço na sala de apoio do gabinete com mesa, computador e ponto de rede e acertamos uma agenda com reuniões semanais. Tenho acesso aos técnicos da DIASI e do SESANI, onde mantemos uma agenda sistemática de reuniões.
Aqui o meu trabalho está sendo de articulação com alguns setores da Secretaria de Estado da Saúde e com as Secretarias Municipais de Saúde nos municípios com população indígena e estaremos realizando uma oficina para discutirmos a saúde indígena nas redes de atenção.
Estamos participando da construção do plano para a 1ª infância do Maranhão e nele estarmos garantindo a inserção da população indígena.
Identificamos as CIRs que tem municípios com população indígena com o objetivo de construir arranjos com os gestores visando a consolidação do Subsistema de Saúde Indígena e a redução da mortalidade materno infantil.
Outro arranjo bastante avançado está se dando com a ETSUS no Maranhão visando iniciar o processo de formação dos agentes indígenas de saúde, onde já está definido que será trabalhado inicialmente os módulos introdutório, saúde da mulher, saúde da criança e saúde mental, com início previsto para julho.
Já realizamos reuniões com as EMSIs dos Polos Base de Grajaú e Arame para discutirmos a situação da mortalidade materno infantil.
Discutimos com os gestores dos municípios de Grajaú e Arame a inclusão de proposta de construção de unidades de saúde em área indígena no programa requalifica ubs do MS.
Estou mantendo contato com os outros apoiadores do MS para o Maranhão via
e-mail e comunidades.
Um abraço
Olá todos,
Dando continuidade ao processo de compartilhar experiências…
-Através do contato com as apoiadoras de Redes e PNH para o estado de Pernambuco conseguimos que a nossa técnica da saúde da mulher e a responsável pela epidemiologia do DSEI-PE participassem da reunião do grupo condutor da rede cegonha para discutir as pautas dos fóruns.
-Provocamos uma reunião com a secretária de saúde do município de Inajá-PE, município onde está localizado o polo base Kambiwá Tuxá, o referido polo teve o maior índice de mortalidade infantil no ano de 2012 no DSEI-PE. Na reunião estavam presentes os responsáveis técnicos pelas áreas de saúde da criança, epidemiologia e Coordenadores das EMSI do DSEIPE e EMSI Kambiwá Tuxá. Ficou acordado que a enfermeira Coordenadora da EMSI Kambiwá Tuxá fará parte, como membro, do GT de mortalidade do mencionado município. Tal arranjo aponta um avanço nas articulações da saúde indígena frente aos municípios.
-Participamos junto com os técnicos da DIASI e técnicos do IMIP, da reunião inicial para discutir a proposta da implantação da estratégia do seguimento do AIDPI para os técnicos das EMSI do DSEIPE que realizaram capacitação do AIDPI no ano de 2012.
-Através dos encontros realizados com enfermeiros das EMSI dos Polos base Xukuru do Ororubá, Xukuru de Cimbres, Kambiwá, Kambiwá Tuxá, Kapinawá, técnicos das áreas da saúde da mulher, criança, epidemiologia e SISVAN do DSEIPE, conseguimos identificar as dificuldades abaixo citadas:
– Mortalidade fetal-materno-infantil e MIF
• Pouca oferta de maternidades de referência para partos de alto risco;
• Hospitais de referência sem estrutura física e técnica para atender adequadamente partos de risco habitual e especialmente alto risco;
• Maternidades sem corpo técnico para garantir o atendimento de parto de alto risco. As gestantes chegam a percorrer, em trabalho de parto, até mais de três municípios em busca do serviço de referência, às vezes, chegam a viajar mais de 300 km para conseguirem acesso aos serviços, potencializando o risco de óbitos do RN e da mãe;
• Ausência de referência, na maioria dos municípios com população indígena, para pré-natal de alto risco.
– Investigação e Notificação dos Óbitos
• Familiares que tem resistência em entregar a Declaração de Óbito (DO) para EMSI;
• Constante mudança de endereço por parte de alguns indígenas;
• Quando o óbito ocorre nos serviços de referência existe uma demora no retorno dessa informação por parte da família;
• Falta de GT de mortalidade na maioria dos municípios com população indígena;
• Demora do Comitê de Mortalidade do Estado em dar retorno ao DSEI e ás SMS quando as causas mal definidas de morte e óbitos sem assistência.
– Pré- natal
• Dificuldades em captar as gestantes no primeiro trimestre, devido à deficiência nas ações de educação em saúde, por parte dos AIS;
• Gestantes adolescentes, mulheres sem parceiro fixo tendem a escondem a gestação até o ultimo momento.
• Dificuldades de acesso aos serviços de exames de rotina do pré-natal nos municípios de referência;
• Gestantes que saem da aldeia para residir, temporariamente, nas cidades vizinhas, dificultando o monitoramento das mesmas;
• Quebra da rotina, por parte das EMSI, em cumprir o cronograma do pré-natal, por conta de problemas na logística dos transportes;
• Os enfermeiros relatam que gestantes que já fizeram consultas de pré-natal apresentam uma melhor adesão, chegando a fazer até nove consultas no período;
• Ausência de referência, na maioria dos municípios com população indígena, para pré-natal de alto risco.
Puerpério
• Os enfermeiros das referidas EMSI relataram que uma das dificuldades para realizar a consulta do puerpério se dá pelo fato de algumas gestantes mudarem, provisoriamente, para as cidades vizinhas e permanecem fora da aldeia cerca de dois meses após o parto;
• Melhorar o planejamento das visitas às puérperas, para garantir o adequado monitoramento.
Puericultura
• Atuação dos AIS ineficiente, na identificação de demanda e monitoramento;
• Os enfermeiros estão realizando a consulta das crianças de 0 a 5 anos;
• Ainda é deficiente o acompanhamento pelos médicos das EMSI.
SISVAN
• Melhorar a captação das crianças por parte do AIS;
• Pouca adesão das mães;
• Só são encaminhadas para o atendimento dos enfermeiros as crianças com déficit de peso;
• Melhorar a qualidade da coleta e registro dos dados referente ao acompanhamento por parte dos AIS.
FORMSUS
• Os Polos Base acima citados estão enviando as copias das DO para a sede do DSEI onde a técnica da epidemiologia alimenta o FORMSUS mensalmente.
• Polo base com acesso à internet é de competência do técnico do SIASI local inserir os dados no FORMSUS. No caso dos polos que não possuem internet os mesmo enviam as copias da DO para a técnica da epidemiologia. . .
Por thiago felix
Oi pessoal! Tudo Bem com vcs???
Assim que retornei da Oficina de Acolhimento de Apoiadores Distritais foram iniciados os encontros com os profissionais. No primeiro momento foi discutido o assunto em questão com o coordenador do dsei, chefe da DIASI e Presidente do CONDISI. Ressalto que nesse momento tive um pouco de dificuldade em consolidar o real papel do Apoiador, tendo em vista que eu já desenvolvia outras atribuições neste dsei. Mas foram acontecendo outros encontros e conversas e aos poucos fui desvinculando das outras atribuições.
No segundo momento foi estabelecido uma sistematização de encontros com a Rt Saúde da criança e Saúde da Mulher, Rt Vigilancia Epidemiológica, Rt SIASI e chefe DIASI, conversas que estão acontecendo semanalmente. As conversas com o coordenador do dsei acontecem quinzenalmente.
A partir desses arranjos de encontro destacamos então áreas prioritárias, após analisar os dados disponíveis no dsei. Pensamos na questão porque o nosso dsei é muito extenso e nos oferece muita dificuldade em questões logísticas.
Estamos finalizando a elaboração de um projeto para capacitação em SISVAN indígena, no qual será executada em duas etapas. A primeira etapa será na região de Eirunepé, onde vamos contemplar outros quatro municípios, que são Ipixuna, Envira, Carauari e Itamarati, com previsão de acontecer no final de Maio. A segunda etapa acontecerá no Município de Tefé sede do dsei, contemplando os outros 09 municípios.
Uma preocupação que temos é que nenhum dos 14 municípios de abrangencia de nosso dsei possuem comitê de investigação de óbitos.
Nesse período consegui identificar a Rt da Vigiläncia Epidemiológica como um ator muito importante para a discussão da temática de Mortalidade Infantil e Materna, é tanto que estamos em comunicação permanente, praticamente todos os dias acontecem conversas.
Por alexandrajapiassu
Olá a todos,
Gostaria de compartilhar com vocês um pouco da minha experiência como apoiadora no DSEIPE. Disponho de uma sala com recursos tecnológicos, acesso aos técnicos da DIASI como também aos demais técnicos do DSEI. Temos também uma agenda sistemática com o Coordenador do DSEI e a Chefia da DIASI. Já conseguimos fechar alguns arranjos, cujas atividades seguem abaixo:
• Participação nos quatro fóruns da Atenção Primaria, Oficina de Acolhimento e Planejamento Regional do Estado de Pernmbuco. Os mesmos foram decentralizados por macro região de saúde. Neste espaço, conseguimos arranjos importantes com diretores das Regiões de Saúde com população indígena, técnicos da Atenção Primaria, Epidemiologia, demais apoiadores do MS pra PE com também com os secretários de saúde. Hoje estamos conseguindo espaço para o Coordenador do DSEI nas reuniões da CIR assim como colocar como pauta para saúde indígena.
• Sistematicamente mantemos contatos via telefone, e-mail com os demais apoiadores do MS para PE, rede PEBA, SESAI;
• Articulação junto às áreas técnicas da DIASI e Polo Base Truká para consolidação dos dados do DSEIPE referente ao Plano dos Povos Indígenas de Integração dos Polos Base à Rede de Saúde da Região do Médio São Francisco;
• Participamos na reunião da CIR da VI região de Saúde, a região com maior número de municípios com população indígena;
• Encontros sistemáticos, espaço de construção, com os técnicos das EMSI e DIASI, especificamente os responsáveis técnicos pelas áreas de saúde da mulher, criança, SISVAN e epidemiologia.
• Visitas nas etnias Xukuru do Ororubá e Xukuru de Cimbres:
-. Conseguimos concretizar reuniões com os técnicos EMSI e Coordenadores técnicos;
-. Pontuamos questões referentes à mortalidade fetal, materno-infantil, MIF, notificação e investigação de óbitos, pré-natal, consulta do puerpério, puericultura;
– Discutimos a inserção dos dados nos sistemas de informação do município como também no SIASI, o monitoramento desses dados e avaliação;
– Foram identificados pelos enfermeiros, às dificuldades, possibilidades e estratégias para melhorar e, por vezes, garantir, a execução dos serviços;
– Pontuamos sobre o decreto nº 7.508/2011 e o atual processo do COAP em PE;
– Conversamos com os responsáveis pela Atenção Básica, Epidemiologia e CNES do município de Pesqueira-PE onde estão localizadas as referidas etnias;
Participamos da reunião do CONDISI, onde compartilhamos com os conselheiros o papel do apoio integrado para saúde indígena, falamos do decreto nº 7.508/2011 e o atual processo do COAP em PE; assim como apresentamos, aos Indígenas do Médio São Francisco, Plano dos Povos Indígenas de Integração dos Polos Base à Rede de Saúde da Região do Médio São Francisco;
• . Coordenamos uma reunião com todos os Coordenadores das EMSI do DSEI, onde pontuamos, dentre outras questões, as demandas referentes à mortalidade fetal, materno-infantil, MIF, notificação e investigação de Óbitos, alimentação dos Sistemas de Informação (SIM; SINASC; SINAN, SIAB, SIASI, FORMSUS) e a atualização das unidades de saúde além dos cadastros de novas unidades e dos profissionais no CNES.