Casamento realizado em UTI: Uma cerimônia que mobiliza protocolos e afetos.
Trago nesse post mais uma história que registra a disponibilidade de um hospital em acolher e respeitar desejos de seus usuários e realizá-los, de tal maneira que seja possível experimentar novos modos de lidar com os protocolos, até mesmo em suas UTIs.
Um casal celebra nupcias em um leito de UTI; A equipe de intensivistas participa como padrinhos e testemunhas; Acompanhantes de outros pacientes assumem papel de decoradores, doceiros e convidados.
Alegria e muito carinho são compartilhados em meio a uma rotina de tantas dores e sofrimento. Uma ação compartilhada que promove avanços no modo de cuidar e de participar desse cuidado. Os sorrisos das imagens são os melhores indicadores de que todo esse movimento valeu a pena.
Rejane Guedes
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À espera de um transplante de coração, mecânico se casa em UTI em São Paulo.
Willian Marques da Silva, 37, casa-se com Gislene Maria de Paula, 32, na UTI do InCor (Instituto do Coração do HC da USP)
"Ligado a um balão de oxigênio, tendo dois médicos como padrinhos e uma fisioterapeuta como dama de honra, ele disse sim. O monitor cardíaco marcava 113 batidas por minuto. Na situação dele, o normal seria 90.
A cerimônia de casamento aconteceu na UTI do InCor (Instituto do Coração), onde Silva está internado desde o dia 27 de fevereiro aguardando um novo coração."
Horas antes do casamento, um verdadeiro mutirão aconteceu dentro da UTI. Médicas residentes decoraram o quarto com corações coloridos, outra preparou os brigadeiros e a mulher do paciente do quarto ao lado do de Silva, Regina Vaz, fez o bolo.
A matéria completa pode ser lida em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1261939-a-espera-de-um-transplante-de-coracao-mecanico-se-casa-em-uti-em-sao-paulo.shtml
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
belas imagens que falam das coisas excluídas dos protocolos superprotetores.