Leitura da Cartilha juntamente com Análise Institucional.

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Oi pessoas, 

compartilhando material do 1º encontro do curso de formação, bjus.

Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen
Itajaí, 16 de abril de 2013.
Assistente Social: Andréa Perpétuo Maciel

  Bem, como todos sabem, ou deveríamos saber, é que a saúde é direito de todos e dever do Estado. O que na teoria é tudo muito bonito, porém na prática nem sempre isto acontece. E apesar do SUS ser o plano mais completo que existe ainda está longe do seu funcionamento na íntegra…

  Falta muita informação e orientação ao usuário e muitos se sentem perdidos e culturalmente descriminados por serem usuários do SUS, pois ainda não se apoderaram deste beneficio o qual eles também pagam, mas não se sentem beneficiados e sim dependentes, ou seja, de favor da saúde gratuita (pública) e quanto menor a instrução escolar maior é a ignorância (no sentido de saber ou compreender o sistema).

   O SUS precisa deixar de ser usado no método “curativo” e passar ao método
“preventivo”, pois é uma questão de lógica “Prevenir é sempre melhor do que
remediar” e sai bem mais barato para o Estado e para todos nós.

  Com relação a leitura realizada da Cartilha da PNH um dos aspectos que mais me chamou a atenção é a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: Usuários, Trabalhadores e Gestores com autonomia e sendo protagonistas destes sujeitos na sua coletividade, isto realmente precisa ser mais trabalhado para que estes diferentes sujeitos sintam-se valorizados e possam se apoderar dos seus direitos.

  Ressalto também a importância do vinculo, da solidariedade, do atendimento sem preconceitos e discriminação, além do encaminhamento co-responsável o qual é importantíssimo na formação de redes e ainda a tremenda importância do fortalecimento do trabalho em equipe multidisciplinar, pois entendo que esta troca entre os profissionais é muito rica.

   Bem, na Instituição onde trabalho, tem muitos entraves ainda, mais sei que com o passar do tempo e maior aprendizado da minha parte e do Grupo de Humanização que lá existe, o qual eu também faço parte, isto vai mudar… e devagar nos vamos conseguindo reverter este quadro.

  E as potencialidades que eu vejo é que com o passar do tempo à gente adquire maior conhecimento sobre os protocolos da Instituição e também situações adversas que possam ocorrer e/ou estar acontecendo com os pacientes e familiares e desta forma vai ficando mais fácil resolver cada situação e devida a esta experiência a equipe vai conquistando mais credibilidade e autonomia…

  Está longe de ser o que eu gostaria, mas o 1º passo já foi dado, pois já existem dois dispositivos da PNH sendo implementados no PS 1º Classificação de Risco e o 2º o Acolhimento com encaminhamento co-responsável realizado por um Assistente Social, e agora é só uma questão de tempo para chegar ao que foi idealizado pelo Grupo de Humanização (GTH).