Familia e atenção Psicossocial
Oi sou, Tainara Andreeti acadêmica do 4º semestre do curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria- Fisma. Meu post valerá como nota na disciplina de Introdução à Psicologia da Saúde que é orientada pelo professor Douglas Casarotto.
Escolhi este assunto, pois tem chamando muito minha atenção. Faço estágio na 4ª CRS (Coordenadoria Regional de Saúde) na equipe de Saúde Mental e lá recebemos muitos familiares de usuários que se encontram em sofrimento psíquico e sempre tentamos orientá-los para que busquem atendimento psicossocial.
Sou iniciante nesse assunto, mas vou fazer meu post em cima dos textos que vimos em sala de aula. Também alguns artigos que busquei com esse tema e a partir de algumas observações do meu estágio.
A família e a atenção psicossocial.
Nosso dia a dia tem nos mostrado a importância da família ser escutada e acolhida, pois no momento em que o contexto familiar recebe apoio e orientação adequada eles demonstram maior comprometimento com o cuidado com seu familiar.
A partir da reforma psiquiátrica a família tem assumido um papel muito importante na atenção psicossocial de seu familiar.
O modo psicossocial tem buscado mostrar a importância da família no acompanhamento do individuo em sofrimento psíquico.
Estudos realizados em CAPS demonstram que as equipes multiprofissionais têm utilizado como estratégia de inserção da família no cuidado em saúde mental, espaços como grupos terapêuticos de familiares, atendimento individual por qualquer profissional do serviço, oficinas terapêuticas, visitas domiciliares e busca ativa de familiar pouco presente no serviço. Os espaços são de escuta, acolhimento, construção e manutenção do vinculo entre equipe e família, valorizando sua participação, dando importância em suas necessidades.
Os espaços de atendimentos grupais de famílias têm proporcionado incrementos nas trocas de experiências, não só entre familiares, mas como também familiares e usuários e esses momentos de trocas é afetivo, com resultados significativos no tratamento. Sobretudo, porque essa família se encontra com desgaste emocional, o atendimento psicossocial vai ajudá-la a lidar com o seu familiar em momentos de crise, fortalecendo assim vínculos afetivos e a segurança entre eles.
Referências Bibliográficas:
HARARI, A; VALENTINI, W. A Reforma psiquiátrica no cotidiano. ed. São Paulo: HUCITEC, 2001. P. 80-82
Mielke, FB. et al . A inclusão da família na atenção psicossocial, 2010. Disponível na internet em: WWW.revistas.ufg.br Acesso em 21 de abr. de 2013
Schank , G. et al. O centro de atenção psicossocial e a inserção da família, 2006.
Disponível na internet em: WWW.lume.urfgs.br Acesso em 21 de abr. de 2013
Por Caren Kercher
Tainara parabéns pela escolha do tema do seu post.
O papel da família e importantíssimo em todas as fases do processo terapêutico, porém fundamental no inicio do tratamento onde o paciente ainda não percebe claramente que aquilo que acontece com ele é decorrente de uma doença, sendo que para este alucinações e delírios são reais, dizer ao paciente que tudo não passa de sua imaginação não resolve, ao contrario isso aumenta sua resistência ao tratamento. Tanto a família quanto a equipe responsável pelo paciente necessitam estar alinhadas objetivando adquirir confiança e vinculo, para que se estabeleça uma relação de confiança e de aceitação ao tratamento, o que ira garantir a efetivação do tratamento e conseqüente melhora. Podemos perceber que a recuperação de uma pessoa com transtorno mental ou dependente químico é um processo longo, e em muitos casos gradual e lento, no entanto combinando varias abordagens os resultados tornam-se assertivos e em muitos casos muito satisfatório