A DENGUE EM FOCO
Vamos refletir que a Dengue reflete o panorama
Da falta de prevenção contínua e da educação que falta…
Falta a cultura emergente da educação permanente
Do usuário ao doutor, do cidadão ao gestor…
Corre-se atrás do mosquito
Por conta do pavor e do medo que avançam
Diante dos caos prevalente todos se tornam agentes e tementes…
De campanha em campanha o mosquito prolifera
Nos canais e nos quintais suas larvas se aglomeram…
E arregimenta-se grande exercito para domar essa fera
E no foco dessa guerra as urgências e emergências viram salas de espera…
O mosquito é centenário e chegou aqui de navio
Longa viagem no tempo que traduz epidemia…
Agonia secular que de inverno em inverno
O inferno se anuncia…
Dos grandes centros aos grotões do Brasil
O risco é eminente e causa pavor
A Dengue não escolhe classe
O mosquito não tem preconceito de cor…
Educar para o cuidado
Investir na atenção
Mobilizar para além das campanhas
Não é tarefa, é missão!
As campanhas não dão conta do desleixo público e privado
Da cultura do descaso de tantos casos demandados…
De tanta negligência e descuido em escala praticados
Pela grande maioria da população!
A gestão do SUS precisa
Debelar o foco da fragmentação
Tanta política de varejo
Sem dialogo e prevenção
Sem ouvidos que auscultam e escutam
De tantos doutores sem olhar de atenção…
Educação há que haver
A formação precisa implicar
Na mudança de postura dos gestores
Na prática e no cuidado dos doutores
Nos processos e protocolos das instituições
Nos indicadores de processos e de resultados…
E o controle social que postura precisa ter?
Controlar e não ser controlado
Tencionar com autonomia e não se amesquinhar
Fiscalizar e cooperar na construção de resultados
Arengar e não brigar – construir pactuações
Ser o olhar dos usuários…
Pois sem olhar transformador é fumacê pra todo lado
O ambiente dominado e envenenado
O mosquito sendo dopado
As larvas no hibernador
Os hospitais na UTI da epidemia
Com os SUS e o povo reféns e encurralados!