CENTRO DE PARTO NORMAL – MANSÃO DO CAMINHO /SALVADOR-BA
Seu nome é uma homenagem à mãe de Nilson de Souza Pereira, fundador da Obra, com Divaldo Pereira Franco.
O empreendimento representa um projeto audacioso em gestação. E não apenas pelo pioneirismo, mas também porque vai exigir da Instituição muitos recursos e parcerias para que seus objetivos sejam alcançados. A iniciativa, categorizada como serviço de atendimento, avança numa área de proteção a direitos de segmentos carentes da sociedade. A meta é acolher a gestante e avaliar suas condições, propiciar a presença de acompanhamento durante o parto, assim como garantir assistência ao recém-nascido.
O CPN da Mansão do Caminho é o primeiro do Norte e Nordeste do País da Rede Cegonha, concebido e construído de acordo com as normas da RDC 36, equipado com 05 leitos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), apropriados para o máximo conforto e funcionalidade da parturiente. Além de tudo, servido com ambulância totalmente equipada para transporte da parturiente e/ou Recém-Nascido para a Maternidade de Referência, quando necessário a assistência de maior complexidade.
O Centro de Saúde contempla o Programa de Pré Natal com acolhimento e classificação de risco,comprometendo-se em acolher para a parturição aquelas caracterizadas de baixo risco. A expectativa é que o Centro de Parto Normal (CPN) da Mansão do Caminho possa atender em torno de 120 por mês.
O CPN tem como princípio a assistência humanizada ao parto e nascimento, considerando-o acontecimento de cunho familiar, social, cultural e fisiológico. “A proposta é acolher a gestante e o bebê, amando ao próximo diante da luz que se apresenta no momento em que a vida se renova” . Este é um depoimento do obstetra responsável pelo projeto, que se propõe materializar um velho sonho de Divaldo Franco: “Cuidar da parturiente e da criança desde o nascimento até a conclusão de sua escolaridade básica."
Por Sabrina Ferigato
É sempre muito bom vermos experiências bem sucedidas de Centros de Parto normal se disseminarem Brasil a fora!
As diretrizes que vcs descrevem vão na mesma direção proposta pelo Ministério da Saúde. Vcs estão recebendo incentivos da Rede Cegonha?
Discordaria do texto apenas em 01 ponto: Continuo achando que a presença de uma equipe para assistência ao parto é fundamental para a segurança da mãe e do bebê. Mas não considero esse um ato médico, acho que o parto é um ato protagonizado pela mulher, que deve ser acompanhada por um obstetra, uma obstetriz ou uma enfermeira obstétrica, além da presença do pai (ou acompanhante (s) de preferência da mulher) de doulas, neonatologistas e outros profissionais que se fizerem necessários…
Parabéns pela iniciativa!