Oficina de contação de Histórias: Compartilhando memórias, registros, vivendo as estórias e construindo identidades.

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               A História que dá sentido (a) gente

 

Que história é esta de oficina de contação de história no curso de Formação da PNH?

O que é que se produz na relação de quem conta e de quem houve?

 

      A história pode ser um elo, um ponto de encontro entre quem conta e quem ouve. O que pode ser produzido a partir do cruzamento das nossas histórias? Vínculos ou separação? Lidar com sentimentos do outro nos remete trazer para a cena o modo como lidamos cotidianamente com os nossos próprios sentimentos. É colocar em questão o modo como estamos ou não nos responsabilizando pela nossa vida e a vida do outro.
Quem faz parte do universo artístico diz que para compor uma música, verso e poesia revela que precisa de rimas, ritmos, jogos de idéias como matéria prima. Da mesma forma que os afetos, interesses, desejos, necessidades e saberes, são matéria prima para estabelecer uma relação entre quem conta e quem houve uma história.

   Falar da história significa compreender a concepção e o modo de fazer das pessoas e isto nos aproxima, amplia a nossa comunicação, fortalece nossos laços, valoriza o sujeito do lugar onde ele está, pelo o que ele se apresenta de comum e de diferente, reconhecendo o outro como legítimo outro.

   A nossa oficina de Contação de História foi embalada pela melodia “Quem é você? De onde vem?… E o que aqui você veio fazer?…

A cada apoiador,
Foi possibilitado a sua história contar.
Entre tristeza, alegrias e segredos,
Também estava lá a nossa história com a PNH.

Nós somos trabalhadores da saúde da secretaria municipal de Natal
Trazendo conosco o desejo a função de apoiar
Da composição SESAP/SMS/NESC
Nasceu o curso de formação da PNH.

De onde vem? E o que aqui você veio fazer?…

Vimos daqui e de acolá
Fazer o nosso território falar
Nossa Senhora da Apresentação
Do Potengi a Redinha
Como apoiadores
Nossa História contar
Fazendo o outro falar
Sabendo ouvir e calar
Histórias ressignificar.

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     Estivemos envoltos numa atmosfera de encantamento onde tecemos além dos muitos potenciais, nossos afetos, num momento de pura sensibilidade com uma facilitadora especialíssima, a contadora de histórias Daluzinha Avlis.

   De maneira que buscamos através da Oficina de Contação de Histórias nos percebermos e perceber o quanto estamos ou não nos responsabilizando pela nossa vida e a do outro. é capaz de produzir vínculos entre pessoas, na medida resgata segredos,tristezas e alegrias, possibilitando aparecer o que há de comum entre nós trabalhadores e usuários .Esse cruzamento do que há de  semelhante e diferente entre nós, possibilitará  a construção de construir nova história. caminhos a descoberta do que há de comum e semelhante entre nós trabalhadores e usuários. Quando as histórias se cruzam brotam uma série de sentimentos e esse desconforto gera resistência  que muitas vezes nos impede de escutar a história do utro significa  também a responsabilidade com o outro.

      Em que medida este recurso pode ser uma invenção metodológica no processo de cuidado? que favoreça o resgate da história, como um ponto  de encontro entre nós trabalhadores e usuários , fazendo descobertas do que ha  de comum, de semelhantes. Quando as histórias se cruzam brotam uma série de sentimentos que trás desconforto, resistência, mergulha na história do outro.

      Na  música  no verso, na poesia, é preciso  a inspiração, a rima, os ritmos, o jogo de idéias e imagens, assim como as histórias de vidas são mediadas pelas relações de interesse, necessidades e desejos.

"É PRECISO SOBRETUDO, DAR SENTIDO AS MEMÓRIAS, RELACIONADO-AS AO CONTEXTO VIVIDO COMO REGISTRO VIVO QUE POTENCIALIZA  OS INTERLOCUTORES QUE PASSAM A PROTAGONIZAR E GERAR IDENTIDADE EM SEUS ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA".