A CIÊNCIA PODE ATÉ NÃO MOSTRAR RESULTADOS EM ALGUMAS AÇÕES, MAS EM MUITOS CASOS, O RESULTADO PODE TRAZER UMA SURPRESA INESPERADA

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A CIÊNCIA PODE ATÉ NÃO MOSTRAR RESULTADOS EM ALGUMAS AÇÕES, MAS EM MUITOS CASOS, O RESULTADO PODE TRAZER UMA SURPRESA INESPERADA DIANTE DO PACIENTE TERMINAL, ATÉ PORQUE A ESSÊNCIA DO CUIDADO ESTÁ NA COMUNICAÇÃO COM LIBERDADE E NO PASSAR EMOÇÕES, TENDO SEMPRE O PROFISSIONAL COMO PROTAGONISTA DO CUIDADO.

RESUMO

Em contrapartida o ser humano paciente-profissional-família não aceita a doença, a separação, a morte, e não conduzem a situação com tranqüilidade e acabam adoecendo também, outro problema grave é a falha da comunicação que reflete na relação médico paciente, pois a linguagem é fragmentada e técnica, onde acaba gerando dúvidas, incompreensão na interpretação dos fatos refletindo nas incertezas e na tomada de decisão perante finitude do paciente pensando no prolongar ou suspender tratamento. Baseado nesse contexto é necessário uma política de cuidado voltada para o os profissional de saúde para aceitar melhor u a existência o nascimento, à velhice e a morte, afinal Deus criou o Universo o homen à ciência a inteligência, os recursos tecnológicos e baseados nesse contexto o ser humano se apegam tanto no outro que o egoísmo vence, a prioridade é a cura, onde se volta para a cura, manutenção da vida a qualquer preço, atropelam a tecnologia, pressionam o Doutor e o resultado pode ser triste para ambos paciente-familia. Na verdadeé necessária uma preparação intelectual, emocional e afetiva, transformação mental do profissional para lidar melhor com a morte, sofrimento e dor no estágio terminal do doente.

INTRODUÇÃO

No caminho para mudança de século começamos vivenciar uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados e nos deparamos com o aumento de pacientes idosos portadores de doenças crônico degenerativas, irreversíveis, sem prognóstico, sem chances de cura e tratamento, mas dependentes de máquinas e aparelhos, canos por todos os orifícios, morto fisiologicamente, mas vivo artificialmente, mas frente à objeção da manutenção da vida, a cura e a reabilitação, o profissional-familiar insistiu tanto na vida sem pensar na qualidade de vida do outro, situação que pode causar medo, insegurança diante das decisões, condutas médicas relacionado ao doente, ou seja, um dilema, ter que decidir quem vive e quem morre, pois o profissional se sentiu pressionado, por essa questão, mas é necessário envolver o doente ou a família quando possível, afinal é uma situação delicada relacionado à vida/viver. Outra problemática é "Médicos o Receio da acusação da prática de eutanásia temem Sanções Legais na questão do Código de Ética Médica, ou seja, tantas dificuldades se deparando com humanização da assistência ao paciente terminal". A grande maioria dos pacientes assistidos são analfabeto intelectual, não consegue ter coerência da lógica da razão e acaba esquecendo a emoção, seu senso critico é deficiente, tem dificuldade de interpretar a realidade dos fatos frente à doença, seqüelas, prognóstico, que vão refletir na responsabilidade de ter que decidir sobre a irreversibilidade ou reversibilidade do doente, porque não ausência da identidade e autonomia do paciente sobre si mesmo quem se responsabiliza é o familiar, entendendo que tem ciência do verdadeiro desejo do doente frente a sua finitude. Baseado nesse contexto a essência do cuidado está centrada na comunicação simples, clara e com sensibilidade, uma relação profissional-paciente digna com liberdade de expressão para falar, com intuito de que o familiar possa opinar sobre método de tratamento, das alternativas e possibilidades com segurança na questão de risco e benefício de terapia. "Às vezes nem sempre diante da alienaçãoé melhor enganar a si mesmo, não querendo entender que a morte está chegando sem pedir permissão". Na verdade é necessário enfrentar a situação relacionada à existência, sem medo de encarar a vida, sem egoísmo, sem temer a morte, conseguir se ver mais no outro, tentar falar naturalmente sobre o processo de morrer, velhice, no aparecimento da doença, no sofrimento e dor.

Na ideologia vista, tentar agir sempre com fé, força e coragem e sem medo do desconhecido. Diante desse contexto tudo isso faz parte da vida, mas cada um é um e único, para alguns pode ser um processo lento para outro demorado ou obscuro como "morrer aos poucos, a angustia vai surgir o choro vai aparecer, a fé abala a revolta contra Deu é normal, mas é necessário lutar e lutar sempre sem desistir, mas com diligência". Partindo desse pressuposto do ser humano não aceitar a morte a separação, do amor, da saudade que flecha o coração sem piedade e misericórdia é como tomar um cálice amargo que não passa na garganta, mas se cada um tiver sabedoria e refletir no sofrimento do outro é melhor vê-lo descansando em paz do que vê-lo num leito sofrendo como um marimbondo pedindo a morte a todo instante e ela não é chegada, apesar de analisar que todos os recursos tecnológicos foram tentados, e não se pode ser tão egoísta diante do sofrimento do outro, querendo que ele viva sem vida, pois sofrimento maior é o do paciente de humilhação e digno de piedade. Partindo desse contexto baseado na luta por um referencial de um novo modelo de cuidado para paciente terminal com o objetivo de assisti-lo na sua finitude centralizando no subjetivo, no que se não se pode ver um cuidado com a alma, no passar emoções, sentimentos de compaixão, chamar pelo nome, tocar sem medo pensando na felicidade do doente de estar com seu familiar, na verdade é necessária uma metamorfose na a metodologia de cuidado, um processo de mudanças, onde todos os pacientes sem perspectiva de vida, sem prognóstico deveriam ir para a enfermaria ou semi-intensiva e ficar juntamente com o seu familiar, aonde o mesmo vai se familiarizar com a realidade e o cotidiano, porque visitar o doente na UTI 30 min é um fato, estar junto com o doente na enfermaria é outro fato, ou seja, momento onde ele vai poder fazer um momento de transcendência e inicia a conspiração do silêncio "VIDA" O QUE È A VIDA? A ciência pode ser executada sem resultado somente como uma ação, mas a vida é de tentativas sempre com bom senso, pois nada é certo tudo é incerto, mas as surpresas aparecerão, e no limite da ciência no ultrapassar os limites , a resposta pode vir de DEUS.

A cegueira intelectual do profissional mata a emoção, mas entendemos que o aparato e o progresso tecnológico, a investigação tecnológica, os gastos altíssimos com o doente terminal deve existir, porém com cautela, sabedoria divina, instinto de alma, porque o limite, a dependência enfraquece a expectativa de vida, as possibilidades, a liberdade de escolha e a reversibilidade, porém com cuidado sem deixar de ser escravo do aparelho.

MORRER COMO QUER O CORPO MORRE, MAS A ALMA NÃO MORRE.

Existem três coisas para o ser humano viver dignamente, amar, ser feliz e ter liberdade de expressão.Baseado nesse pressuposto entende que antigamente morrer era mais fácil, morrer no domicilio junto com seus entes queridos era comum, e a porcentagem das pessoas que morria nos hospitais era menor relacionando nos dias de hoje, ou seja, era melhor do que morrer como um escravo da tecnologia hoje, atentando para essas questões polêmica, entendendo-se que antigamente a tecnologia não era como hoje, claro que morria se muito mais gente, sem chances de tratamento, mas e nos dias de hoje os hospitais superlotados de pacientes terminais, ou seja, a morte foi transferida para os hospitais. Diante desse contexto qual a justificativa para tantos recursos tecnológicos, especialistas, técnicas complexas, condutas médicas rápidas e inteligentes, diagnóstico rápido, drogas potentes, e as mortes chegam e continuam acontecendo, situação delicada, pois todo desejo do ser humano é morrer feliz e em casa ao lado de seu familiar na sua cama no seu mundo. Por isso hoje lidar com doentes terminais é um quotidiano nas enfermarias e pensando num cuidado diferenciado, singular e ampliado valorizando o corpo, a mente e o espírito do doente é necessário que os profissionais lidassem melhor com as perdas, a impotência, os limite e fossem acompanhados frequentementeatravés de uma educação permanente contínua para falar abertamente de suas angústias no cuidar, na prática do cotidiano, pois quando se fala desabafa, lava a alma e o resultado são melhores para paciente-cuidador, onde o reflexo disso e transferido para a prática humanização do cuidado, na mudança do comportamento nas ações, na transformação do intelecto refletindo na prática de cuidar resultado este que fará profissionais melhores capacitados emocionalmente, afetivamente para lidar com as questões da vida e morte, afinal quando nascemos temos ciência que vamos morrer, só não sabemos quando, aonde e como. Qual a finalidade de nascer três horas e 30 minutos e dois segundos, ou o morrer quinze horas e vinte minutos, a ciência humana ou a divino cronômetro e determina o tempo e a hora,

Quando as pessoas aceitam a doença terminal sem medo, com mais tranqüilidade o resultado pode ser menos horrível, vamos dar um exemplo disso…

()… Tenho detectado a carência de um cuidado efetivo a seres que vivem este processo. Essa carência se expressa na solidão enfrentada por estes seres e suas famílias no ambiente hospitalar, bem como pelo caráter de um cuidado predominante biológico. Belaguarda (2002,pág. 15).

"À medida que o caso passa a ser considerado sem chances de cura, a própria equipe médica espaça suas visitas e os enfermeiros acabam por adotar uma atitude distante" França (2005, pág.32).

Quero Morrer Dormindo (Erasmo Ruiz)

A INCÒGNITA DA MORTE È UMA SURPRESA, MAS O QUE MATA O.

DOENTE E A SOLIDÂO E ESTAR SÓ.FRASES DE UM DOENTE TERMINAL "PELO AMOR DE DEUS NÂO VÁ EMBORA OU ME DEIXE SOZINHO"

OBJETIVO

Capacitar e aperfeiçoar os profissionais de saúde através de uma educação continuada contínua para fazer uma reflexão a respeito da existência, de adoecer e morrer.

.

JUSTIFICATIVA

Na mudança de conduta e prática dos profissionais diante do paciente terminal sem prognóstico, sem possibilidade de cura, e necessário um melhor preparo emocional para lidar com estes pacientes, pensando numa política de saúde íntegra, otimização da assistência voltada para o singular do paciente na sua finitude, cientes de que esses pacientes não devem ficar abandonados, mas ficar na enfermaria ou unidades semi intensiva junto com a família, recebendo cuidados paliativos contínuo, com equipe especializada, afinal o estresse a angústia do profissional em lidar com esses paciente é imensa, faz se necessário uma relação médico-paciente livre, linguagem clara, palavras simples com sensibilidade pensando que cada um é único. È necessário mudança e estabelecimentos de rotina dos hospitais embasada em referenciais e literaturas, para estabelecer protocolos onde o modelo de cuidado a pacientes terminais esteja voltado para sua finitude. Baseado nesse contexto a Constituição que afirma que ninguém deve ser submetido à tortura ou tratamento degradante, mas o que seria degradante para um doente terminal.

OTIMISMO E FORÇA NA DOENÇA

Exemplo de vida, de dignidade, frases de JOSÉ DE ALENCAR na luta contra um câncer.

"OTIMISMO E CURA".

ALMA LEVE E FÉ NO SER HUMANO

ENFRENTAR A DOENÇA COM FORÇA E BOM HUMOR SEM NENHUM SINAL DE ENTREGA OS PONTOS NÂO TENHA MEDO

NÃO TENHA MEDO DA MORTE

SE DEUS QUISER ME LEVAR AGORA NÃO PRECISA DE CÃNCER PARA ISSO

VENCI ESSA BATALHA, MAS A GUERRA CONTINUA.

Peço a DEUS que não me de nenhum tempo de vida a mais, a que eu possa me orgulhar dele.

REFLEXÃO

Na mudança de pensamento de enfrentar um câncer invadindo cada dia um órgão sem medo sem depressão sem desanimo, tristeza, somente um pensamento infinito a fé, a coragem, a luta são fundamentais na caminhada, a alegria perante o impossível, a tranqüilidade frente à doença sua situação, não mostra medo de nada, mas apenas transmite uma mensagem de missão cumprida digna, algo que supera qualquer ciência e tecnologia, mas a Fé em Deus e forças para lutar estão presentes, ou seja, vencer ou até morrer sem medo da morte…

PERGUNTAS

  1. O POSITIVISMO AVONTADE DE VIVER DO PACIENTE INFLUI NA CHANCE DE CIRURGIAS E PROCEDIMENTOS DAR CERTO?
  1. QUANDO O PACIENTE SE DEPRIME DIANTE DA MORTE, OUTÊM NEGAÇÃO INTERNA TUDO PODE DAR ERRADO?
  1. VOCÊ ACHA ADIANTA SÓ O DOUTOR DA VIDA QUERER SALVAR A VIDA DO PACIENTE?
  1. REFLEXÃO

EPÍLOGO

ORAÇÃO DE UM HOMEM VELHO

Tradução: Hudson Hubner França

-Com licença, Doutor, pode morrer?

Sei que seu juramento o obriga lutar

Enquanto um pouco de vida

Em eu perdurar.

Sei que você deve usar

Tudo que sabe e a ciência lhe deram

Você tem marca-passo, respirador,

Drogas, sondas, desfibrilador.

Mil coisas que não deixam meu coração

Parar

Nem que me falte o ar,

Mas, Doutor, já passou dos oitenta…

Meus filhos cresceram,

Amigos morreram,

Minha mulher, interrei.

Trabalhei,amei,sofri.

Vivi muito, vivi… Quero agora dormir

Que mais posso querer na minha idade

Senão

O conforto de morrer com dignidade?

Seus motivos são nobres, eu sei.

Você cumpre um dever

Mas, leia em meus olhos.

E execute em meu coração

O que meus lábios já não podem dizer

Com licença, Doutor pode morrer?

Original: Bob Richards

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Artigo: O ESTADO DE SÃO PAULO VIDA

Nas UTIS, 30% dos pacientes são terminais.

A CIÊNCIA PODE NÃO SER DE RESULTADO DE AÇÃO, MAS O RESULTADO PODE SER UMA SURPRESA INESPERADA DIANTE DO PACIENTE TERMINAL, MAS A ESSÊNCIA DO CUIDADO ESTÁ NA COMUNICAÇÃO COM LIBERDADE, NO PASSAR EMOÇÃO, E NO PROFISSIONAL COMO PROTAGONISTA DO CUIDADO.

RESUMO

Em contrapartida o ser humano paciente-profissional-família não aceita a doença, a separação, a morte, e não conduzem a situação com tranqüilidade e acabam adoecendo também, outro problema grave é a falha da comunicação que reflete na relação médico paciente, pois a linguagem é fragmentada e técnica, onde acaba gerando dúvidas, incompreensão na interpretação dos fatos refletindo nas incertezas e na tomada de decisão perante finitude do paciente pensando no prolongar ou suspender tratamento.Baseado nesse contexto é necessário uma política de cuidado voltada para o os profissional de saúde para aceitar melhor u a existência o nascimento, à velhice e a morte, afinal Deus criou o Universo o homen à ciência a inteligência, os recursos tecnológicos e baseados nesse contexto o ser humano se apegam tanto no outro que o egoísmo vence, a prioridade é a cura, onde se volta para a cura, manutenção da vida a qualquer preço, atropelam a tecnologia, pressionam o Doutor e o resultado pode ser triste para ambos paciente-familia. Na verdadeénecessária uma preparação intelectual, emocional e afetiva, transformação mental do profissionalpara lidar melhor com a morte, sofrimento e dor no estágio terminal do doente.

INTRODUÇÃO

No caminho para mudança de século começamos vivenciar uma mudança no perfil dos pacientes hospitalizados e nos deparamos com o aumento de pacientes idosos portadores de doenças crônico degenerativas, irreversíveis, sem prognóstico, sem chances de cura e tratamento, mas dependentes de máquinas e aparelhos, canos por todos os orifícios, morto fisiologicamente, mas vivo artificialmente, mas frente à objeção da manutenção da vida, a cura e a reabilitação, o profissional-familiar insistiu tanto na vida sem pensar na qualidade de vida do outro, situação que pode causar medo, insegurança diante das decisões, condutas médicas relacionado ao doente, ou seja, um dilema, ter que decidir quem vive e quem morre, pois o profissional se sentiu pressionado, por essa questão, mas é necessário envolver o doente ou a família quando possível, afinal é uma situação delicada relacionado à vida/viver. Outra problemática é "Médicos o Receio da acusação da prática de eutanásia temem Sanções Legais na questão do Código de Ética Médica, ou seja, tantas dificuldades se deparando com humanização da assistência ao paciente terminal". A grande maioria dos pacientes assistidos são analfabeto intelectual, não consegue ter coerência da lógica da razão e acaba esquecendo a emoção, seu senso critico é deficiente, tem dificuldade de interpretar a realidade dos fatos frente à doença, seqüelas, prognóstico, que vão refletir na responsabilidade de ter que decidir sobre a irreversibilidade ou reversibilidade do doente, porque não ausência da identidade e autonomia do paciente sobre si mesmo quem se responsabiliza é o familiar, entendendo que tem ciência do verdadeiro desejo do doente frente a sua finitude. Baseado nesse contexto a essência do cuidado está centrada na comunicação simples, clara e com sensibilidade, uma relação profissional-paciente digna com liberdade de expressão para falar, com intuito de que o familiar possa opinar sobre método de tratamento, das alternativas e possibilidades com segurança na questão de risco e benefício de terapia. "Às vezes nem sempre diante da alienaçãoé melhor enganar a si mesmo, não querendo entender que a morte está chegando sem pedir permissão". Na verdade é necessário enfrentar a situação relacionada à existência, sem medo de encarar a vida, sem egoísmo, sem temer a morte, conseguir se ver mais no outro, tentar falar naturalmente sobre o processo de morrer, velhice, no aparecimento da doença, no sofrimento e dor.

Na ideologia vista, tentar agir sempre com fé, força e coragem e sem medo do desconhecido. Diante desse contexto tudo isso faz parte da vida, mas cada um é um e único, para alguns pode ser um processo lento para outro demorado ou obscuro como "morrer aos poucos, a angustia vai surgir o choro vai aparecer, a fé abala a revolta contra Deu é normal, mas é necessário lutar e lutar sempre sem desistir, mas com diligência". Partindo desse pressuposto do ser humano não aceitar a morte a separação, do amor, da saudade que flecha o coração sem piedade e misericórdia é como tomar um cálice amargo que não passa na garganta, mas se cada um tiver sabedoria e refletir no sofrimento do outro é melhor vê-lo descansando em paz do que vê-lo num leito sofrendo como um marimbondo pedindo a morte a todo instante e ela não é chegada, apesar de analisar que todos os recursos tecnológicos foram tentados, e não se pode ser tão egoísta diante do sofrimento do outro, querendo que ele viva sem vida, pois sofrimento maior é o do paciente de humilhação e digno de piedade. Partindo desse contexto baseado na luta por um referencial de um novo modelo de cuidado para paciente terminal com o objetivo de assisti-lo na sua finitude centralizando no subjetivo, no que se não se pode ver um cuidado com a alma, no passar emoções, sentimentos de compaixão, chamar pelo nome, tocar sem medo pensando na felicidade do doente de estar com seu familiar, na verdade é necessária uma metamorfose na a metodologia de cuidado, um processo de mudanças, ondetodos os pacientes sem perspectiva de vida, sem prognóstico deveriam ir para a enfermaria ou semi-intensiva e ficar juntamente com o seu familiar, aonde o mesmo vai se familiarizar com a realidade e o cotidiano, porque visitar o doente na UTI 30 min é um fato, estar junto com o doente na enfermaria é outro fato, ou seja, momento onde ele vai poder fazer um momento de transcendência einicia a conspiração do silêncio "VIDA" O QUE È A VIDA? A ciência pode ser executada sem resultado somente como uma ação, mas a vida é de tentativas sempre com bom senso, pois nada é certo tudo é incerto, mas as surpresas aparecerão, e no limite da ciência no ultrapassar os limites ,a resposta pode vir de DEUS.

A cegueira intelectual do profissional mata a emoção, mas entendemos que o aparato e o progresso tecnológico, a investigação tecnológica, os gastos altíssimos com o doente terminal deve existir, porém com cautela, sabedoria divina, instinto de alma, porque o limite, a dependência enfraquece a expectativa de vida, as possibilidades, a liberdade de escolha e a reversibilidade, porém com cuidado sem deixar de ser escravo do aparelho.

MORRER COMO QUER O CORPO MORRE, MAS A ALMA NÃO MORRE.

Existem três coisas para o ser humano viver dignamente, amar, ser feliz e ter liberdade de expressão.Baseado nesse pressuposto entende que antigamente morrer era mais fácil, morrer no domicilio junto com seus entes queridos era comum, e a porcentagem das pessoas que morria nos hospitais era menor relacionando nos dias de hoje, ou seja, era melhor do que morrer como um escravo da tecnologia hoje, atentando para essas questões polêmica, entendendo-se que antigamente a tecnologia não era como hoje, claro que morria se muito mais gente, sem chances de tratamento, mas e nos dias de hoje os hospitais superlotados de pacientes terminais, ou seja, a morte foi transferida para os hospitais. Diante desse contexto qual a justificativa para tantos recursos tecnológicos, especialistas, técnicas complexas, condutas médicas rápidas e inteligentes, diagnóstico rápido, drogas potentes, e as mortes chegam e continuam acontecendo, situação delicada, pois todo desejo do ser humano é morrer feliz e em casa ao lado de seu familiar na sua cama no seu mundo.Por isso hoje lidar com doentes terminais é um quotidiano nas enfermarias e pensando num cuidado diferenciado, singular e ampliado valorizando o corpo, a mente e o espírito do doente é necessário que os profissionais lidassem melhor com as perdas, a impotência, os limite e fossem acompanhados frequentementeatravés de uma educação permanente contínua para falar abertamente de suas angústias no cuidar, na prática do cotidiano, pois quando se fala desabafa, lava a alma e o resultado são melhores para paciente-cuidador, onde o reflexo disso e transferido para a prática humanização do cuidado, na mudança do comportamento nas ações, na transformação do intelecto refletindo na prática de cuidar resultado este que fará profissionais melhores capacitados emocionalmente, afetivamente para lidar com as questões da vida e morte, afinal quando nascemos temos ciência que vamos morrer, só não sabemos quando, aonde e como. Qual a finalidade de nascer três horas e 30 minutos e dois segundos, ou o morrer quinze horas e vinte minutos, a ciência humana ou a divino cronômetro e determina o tempo e a hora,

Quando as pessoas aceitam a doença terminal sem medo, com mais tranqüilidade o resultado pode ser menos horrível, vamos dar um exemplo disso…

()… Tenho detectado a carência de um cuidado efetivo a seres que vivem este processo. Essa carência se expressa na solidão enfrentada por estes seres e suas famílias no ambiente hospitalar, bem como pelo caráter de um cuidado predominante biológico. Belaguarda (2002,pág. 15).

"À medida que o caso passa a ser considerado sem chances de cura, a própria equipe médica espaça suas visitas e os enfermeiros acabam por adotar uma atitude distante" França (2005, pág.32).

Quero Morrer Dormindo (Erasmo Ruiz)

A INCÒGNITA DA MORTE È UMA SURPRESA, MAS O QUE MATA O.

DOENTE E A SOLIDÂO E ESTAR SÓ.FRASES DE UM DOENTE TERMINAL "PELO AMOR DE DEUS NÂO VÁ EMBORA OU ME DEIXE SOZINHO"

OBJETIVO

Capacitar e aperfeiçoar os profissionais de saúde através de uma educação continuada contínua para fazer uma reflexão a respeito da existência, de adoecer e morrer.

.

JUSTIFICATIVA

Na mudança de conduta e prática dos profissionais diante do paciente terminal sem prognóstico, sem possibilidade de cura, e necessário um melhor preparo emocional para lidar com estes pacientes, pensando numa política de saúde íntegra, otimização da assistência voltada para o singular do paciente na sua finitude, cientes de que esses pacientes não devem ficar abandonados, mas ficar na enfermaria ou unidades semi intensiva junto com a família, recebendo cuidados paliativos contínuo, com equipe especializada, afinal o estresse a angústia do profissional em lidar com esses paciente é imensa, faz se necessário uma relação médico-paciente livre, linguagem clara, palavras simples com sensibilidade pensando que cada um é único. È necessário mudança e estabelecimentos de rotina dos hospitais embasada em referenciais e literaturas, para estabelecer protocolos onde o modelo de cuidado a pacientes terminais esteja voltado para sua finitude.Baseado nesse contexto a Constituição que afirma que ninguém deve ser submetido à tortura ou tratamento degradante, mas o que seria degradante para um doente terminal.

OTIMISMO E FORÇA NA DOENÇA

Exemplo de vida, de dignidade, frases de JOSÉ DE ALENCAR na luta contra um câncer.

"OTIMISMO E CURA".

ALMA LEVE E FÉ NO SER HUMANO

ENFRENTAR A DOENÇA COM FORÇA E BOM HUMOR SEM NENHUM SINAL DE ENTREGA OS PONTOS NÂO TENHA MEDO

NÃO TENHA MEDO DA MORTE

SE DEUS QUISER ME LEVAR AGORA NÃO PRECISA DE CÃNCER PARA ISSO

VENCI ESSA BATALHA, MAS A GUERRA CONTINUA.

Peço a DEUS que não me de nenhum tempo de vida a mais, a que eu possa me orgulhar dele.

REFLEXÃO

Na mudança de pensamento de enfrentar um câncer invadindo cada dia um órgão sem medo sem depressão sem desanimo, tristeza, somente um pensamento infinito a fé, a coragem, a luta são fundamentais na caminhada, a alegria perante o impossível, a tranqüilidade frente à doença sua situação, não mostra medo de nada, mas apenas transmite uma mensagem de missão cumprida digna, algo que supera qualquer ciência e tecnologia, mas a Fé em Deus e forças para lutar estão presentes, ou seja, vencer ou até morrer sem medo da morte…

PERGUNTAS

  1. O POSITIVISMO AVONTADE DE VIVER DO PACIENTE INFLUI NA CHANCE DE CIRURGIAS E PROCEDIMENTOS DAR CERTO?
  1. QUANDO O PACIENTE SE DEPRIME DIANTE DA MORTE, OUTÊM NEGAÇÃO INTERNA TUDO PODE DAR ERRADO?
  1. VOCÊ ACHA ADIANTA SÓ O DOUTOR DA VIDA QUERER SALVAR A VIDA DO PACIENTE?
  1. REFLEXÃO

EPÍLOGO

ORAÇÃO DE UM HOMEM VELHO

Tradução: Hudson Hubner França

-Com licença, Doutor, pode morrer?

Sei que seu juramento o obriga lutar

Enquanto um pouco de vida

Em eu perdurar.

Sei que você deve usar

Tudo que sabe e a ciência lhe deram

Você tem marca-passo, respirador,

Drogas, sondas, desfibrilador.

Mil coisas que não deixam meu coração

Parar

Nem que me falte o ar,

Mas, Doutor, já passou dos oitenta…

Meus filhos cresceram,

Amigos morreram,

Minha mulher, interrei.

Trabalhei,amei,sofri.

Vivi muito, vivi… Quero agora dormir

Que mais posso querer na minha idade

Senão

O conforto de morrer com dignidade?

Seus motivos são nobres, eu sei.

Você cumpre um dever

Mas, leia em meus olhos.

E execute em meu coração

O que meus lábios já não podem dizer

Com licença, Doutor pode morrer?

Original: Bob Richards

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Artigo: O ESTADO DE SÃO PAULO VIDA

Nas UTIS, 30% dos pacientes são terminais.

 
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