CONVERSA SOBRE SAÚDE MENTAL E A CLINICA DOS/NOS CAPS

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Keiichi Matsuda
Augmented (hyper)Reality

 

O COLETIVO AMPLIADO DE HUMANIZAÇÃO DE SÃO PAULO CONVIDA PARA UMA CONVERSA SOBRE SAÚDE MENTAL E  A CLÍNICA QUE SE OPERA NOS CAPS ATUALMENTE

Este é um assunto dos mais instigantes no campo da reforma psiquiátrica e da luta antimanicomial brasileira, num momento em que se discute a centralidade que os CAPS adquiriram na atenção à saúde mental, os efeitos dela e das lógicas manicomiais que se repetem nos serviços substitutivos concebidos para operarem uma Clínica Ampliada, Compartilhada e Inclusiva, porém, que não pode se confundir ou  restringir a adaptações ou readaptações a padrões homogeneizadores de existências.

O Coletivo Ampliado de Humanização do estado de SP é um espaço Fórum, aberto à participação de apoiadores do SUS e da PNH de diferentes regiões do estado, municípios, serviços, etc. Existe desde 2009 e constitui-se como um espaço de acompanhamento de experiências de humanização, discussão de temas de interesse e instrumentação para à ação/implementação das diretrizes e dispositivos da PNH no SUS.

Nos últimos tempos, e segundo necessidades de quem está na ponta dos serviços e/ou da gestão, a pauta tem sido a discussão das contribuições da PNH para a construção/fortalecimento das redes temáticas MS, tais como a Rede Cegonha, Decreto 7508/COAP, Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), etc.

Em nossa última reunião, foram apresentadas experiências relativas à construção de Planos de Ação da RAPS das regiões de Embú, Jandira, Araraquara, Mauá, etc.
Questão balizadora das conversas: como a PNH – através de seus apoiadores – tem contribuído para que os processos de construção das Redes Temáticas,  dos Planos Regionais de Saúde e dos Planos de Ação das Redes, sejam elaborados de maneira o mais, democrático, inclusivo e participativo, possível. Quais as dificuldades encontradas? Como  enfrentá-las?
Tal discussão, no caso da RAPS, aguçou os participantes para a conversa sobre a Clínica que os CAPS vêm operando atualmente.

Contaremos com trabalhadores, gestores e usuários do SUS do estado, supervisores de CAPS e com um convidado: Marcelo Kimati, diretor de assistência à saúde da SMS-Curitiba, um dos organizadores do I Encontro Nacional da RAPS, que acontecerá em Curitiba nos dias 4, 5 e 6 de dezembro de 2013.

Tal conversa responde, dentre outras coisas, à necessidade de interlocução, troca e afinação de instrumentos para a produção de interferência transformadora das práticas de atenção e gestão da saúde mental e coletiva em nossos territórios.

 

Local e data: 22 de novembro, das 9 às 13hs, no CEFOR, Rua Dona Inácia Uchôa 574, Vila Mariana