Esfinge
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Não sei encenar o afeto
me aproximo
para tentar decifrá-lo
não trago a pressa
de ser devorado pela esfinge.
Em algum tempo
me reservo o instante
de ser mensageiro do encanto
percorro o território das palavras
para enunciar o sonho.
Se dormindo ou acordado
no claro ou no escuro
olhos vendados ou não
encontro as cartilhas…
Registros em bilhetes
se acham em livros
fragmentos de PNH
dispersos nas encruzilhadas.
Vestígios de momentos impares
que trago na lembrança
e que sei eternos
num coletivo de UP Minuano.
Há ensaios
alguns umedecidos por lágrimas
outros misturados em enchentes
de palavras que não se calam.
Há também o riso
pois não saberia escrever
sem dar boas gargalhadas!
[Denize Mafalda]
Por Luciane Régio
… é possível encontrarmos diamantes, portanto, vamos trilhando este caminho assim, cuidando dele… que horizonte, que flores antes não percebidas, sem falar do perfume, do calor do sol ou da fonte de vida da chuva, do vento… Que lindo, Denise! Percebo subjetividade, delicadeza e importância… Parabéns, a arte é sempre um "plus". Obrigada.
Abraço,
Luciane / UP HumanizAÇÕES/RS