Carteiras de Serviços – um caminho para a organização do processo de trabalho?

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Olá pessoal,

escrevo mobilizada por compartilhar alguns movimentos interessantes que vem acontecendo há algum tempo sobre produção/discussão de Carteira de Serviços.

Num caminho por buscar construir formas mais sólidas de contratualização das práticas dos serviços de saúde, e o que se espera dos profissionais nestes locais, a construção da Carta de Serviços pode ser uma experiência bastante interessante de fortalecimento da própria equipe de trabalhadores de saúde.

Inspirada num movimento do Município de Curitiba, compartilho com vocês alguns links para despertar o interesse para leitura.

 

https://www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/carta-do-sus/carteira-de-servicos-dos-profissionais-da-atencao-primaria

https://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/noticias/arquivo/2007/10/carteira+servicos.htm

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https://redecapsdoriodejaneiro.blogspot.com.br/2013/01/carteira-de-servico-dos-caps-rio-de.html

 

É claro que, como toda construção que procura dar um "norte", definir alguns "padrões", corremos o risco de engessar possibilidades de potência para transformar as práticas pouco qualificadas, até mesmo ruins de nosso cotidiano.

Mas a escolha por fazer desta construção uma oportunidade de produzir coletividade, e tornar o cotidiano do trabalho um lugar melhor, depende de um movimento bastante individual – depende de cada trabalhador.

No entanto, importante destacar que o MODO como a gestão escolhe para fazer materializar a construção desejada, necessária, e relevante para atender as necessidades de saúde percebidas, também faz toda diferença. Também dá um "norte".

Um movimento importante na construção de práticas de saúde mais qualificadas e que tenham continuidade, parece estar numa construção que fortaleça a construção coletiva, a inclusão daqueles que irão construir as práticas, e com gestores que valorizem construções coletivas, que promovam autonomia e que olhem para o cotidiano.

Bom, compartilho um pouco de reflexão para aqueles atentos na construção de processos de trabalho e organização dos serviços de saúde.

Abraços,

Jimeny.