Filme Documentário Sicko
SICKO – SOS SAÚDE.
Ficha técnica:
Título original: Sicko Gênero: Documentário Duração: 01 h 53 min. Ano 2007 Direção: Michael Moore.
Adriana Reis de Barros
É um documentário gravado no ano de 2007 nos EUA e com referência de países como Cuba, Canadá, França e Inglaterra. O autor descreve situações vivenciadas e compara o Sistema de Saúde americano com o dos países citados acima. Com isto pretende mostrar como nos EUA, as seguradoras apesar de lucrarem muito, não cobrem uma grande parte das necessidades da população nem dos serviços.
O documentário mostra alguns de famílias americanas, não tem suas despesas cobertas pelas seguradoras, nem o direito aos medicamentos nem exames mais caros com motivos e justificativas para as ocorrências insuficiente e injustos.
O filme mostra uma trama do presidente Richard Nixon e de um milionário e dono de uma das maiores companhias de saúde dos EUA, que enriqueceu a custa dos segurados americanos. O resultado interessou ao presidente Nixon, e o que se viu foi um modelo implantado com péssima qualidade dos serviços prestados. O atendimento e as pessoas de famílias menos favorecidas formam um grupo de 37 milhões de norte-americanos completamente sem cobertura na área da saúde. Quando o presidente Clinton assumiu a presidência, anunciou a reforma nacional da saúde dirigida por sua primeira dama Hillary Clinton. Apesar de Hillary ter virado Washington de ponta cabeça, e ter anunciando cobertura universal na saúde para todos, independente de condição econômica pré-existente ou não, de trabalho ou categoria social, o que se viu depois de mais de uma década, foi que os EUA ainda não tinham cobertura universal de saúde para todos os americanos. Ao contrário disso apesar de ser o país mais rico do mundo, ocupavam apenas a 37º posição no ranking mundial, atrás de países como Chile ou Costa Rica, que tinham uma condição econômica completamente diferente dos americanos.
As ações das companhias em Seguro de Saúde dos EUA dobraram ou triplicaram suas ações, e “colaboravam financeiramente” com membros do governo para que o sistema de saúde baseado em seguros continuasse em pleno vigor. Hillary Clinton foi a segunda senadora a receber mais dinheiro da indústria de medicamentos, aproximadamente $855.0 dólares. Enquanto as indústrias de medicamentos continuavam comprando congressistas americanos com super quantias em dinheiro os cidadãos americanos, inclusive os de classe média, continuavam sofrendo sem cobertura alguma de saúde, muitos morrendo injustamente simplesmente porque não tinham acesso a medicamentos ou exames mais sérios. Michael Moore compara esta situação mostrando a saga de alguns americanos que vão até o Canadá, por exemplo, a fim de conseguir atendimento médico, medicamentos, exames, etc. Neste país o cidadão tem direito a escolher seu médico, tem direito aos remédios, e tudo que precisar sem pagar nada por isso. Em Londres Moore mostra como é eficiente e justo o trabalho feito para incentivar médicos e pessoas que trabalham na área da saúde, e como os cidadão quando pagam, pagam pouco pelo serviço de saúde, e os que não podem não pagam.
E o que se pode dizer a respeito de Cuba, hoje um modelo de sistema de saúde, educação, cultura, esporte, sem discriminação de qualquer tipo.
Essas áreas são próprias do Estado Socialista, conquistas básicas desconhecidas pela maioria povo americano, que aprenderam que a ilha cubana “se trata de um presídio a céu aberto e que lá é a residência de Lúcifer”. O que eles não imaginam, é que as conquistas cubanas vão além de medalhas olímpicas, que o povo cubano certamente se orgulha em morar no único país latino americano sem favelas e sem crianças nas ruas pedindo esmolas. Pode-se concluir que o modelo de saúde norte-americano é doente, corrupto e injusto.
Grande parte da responsabilidade da indústria de medicamentos junto com dirigentes como alguns senadores e congressistas mantiveram e fortaleceram a políticas de um sistema de saúde sem planejamento para as reais necessidades do seu povo. O cidadão americano sofre por desconhecer seus direitos básicos de saúde.
Por Luciano Bairros
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