Comentário do Texto de Serafim Barbosa
O autor enfoca em seu texto que a PNH, surge como uma proposta legítima para reafirmar as diretrizes do SUS. E que a mesma traz uma singular contribuição na discussão em torno do trabalho em saúde, provocando assim, outros modos de ser e fazer saúde, levando a transformar as formas de produzir e prestar serviços.
Nos faz pensar em novas formas de trabalho que não se submetem à lógica dos modos de funcionamento instituídos. Sem separação entre os que pensam e os que fazem, entre os que planejam e os que executam, entre os que geram e os que cuidam. Trabalho coconstruído por atores que estão em cena, cada um compreendido como gestor do seu próprio fazer. É no encontro entre esses sujeitos concretos, que se constrói a própria política e as transformações que propõe. Trabalhador visto como protagonista e não como um mero executor.
Ressalta que o próprio sistema muitas vezes inviabiliza ou limita na prática, o exercício efetivo dessa condição de protagonista.
O texto também nos apresenta a dimensão de cooperação como sendo uma das principais bases de constituição de uma equipe, sendo o que funda o coletivo de trabalho e o que faz com que um coletivo torne-se eficiente e eficaz.
Enfoca ainda, que uma das premissas da PNH é a compreensão de que trabalho e trabalhador realizam-se e transformam-se simultaneamente, incorporando a lógica de redes cooperativas como o cenário de fundo e como uma de suas metas finalísticas.