Analise do texto do Serafim Barbosa Santos Filho / ANÁLISE DO TRABALHO EM SAÚDE NOS REFERENCIAIS DA HUMANIZAÇÃO E DO TRABALHO C

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No texto do Serafim é feita uma analise do trabalho em saúde tendo como base a Política Nacional da Humanização. Tendo como alvo os trabalhadores e as relações exercidas por este no processo de trabalho.
Uma estratégia importante é a do apoio institucional que tenta auxiliar no processo metodológico visando uma intervenção no trabalho de saúde.
Partindo nos princípios da PNH (transversalidade, indissociabilidade e afirmação do protagonismo e autonomia do sujeito) que se confluíram para a metodologia chamada tríplice inclusão foi traçado um novo modo de fazer saúde.
Este modo esta pautado na troca de saberes e conhecimentos, onde todos (trabalhadores, usuários e gestores) devem ter participação ativa no processo de mudança necessário para nosso sistema de saúde.
Observando o ponto de vista do trabalhador para que este seja motivado é necessário que ele se sinta parte do conjunto e não mão de obra descartável. A incorporação da lógica das redes trás uma base para a construção de coletivos de trabalho que levam a um envolvimento buscando a intercomunicação e ações multidisciplinares e interdisciplinares.
Contudo é necessário qualificação destes trabalhadores bem como um melhor sistema de informação inter setorial para que haja uma efetiva conexão de saberes.
O sistema muitas vezes baseados em princípios contraditórios (geralmente associado aos diferentes modelos de gestão, principalmente quando analisamos as unidades básicas de saúde) acaba interferindo ou limitando ações, até não propositadamente, mas por falta de autonomia, acaba levando os profissionais de saúde a uma acomodação e um não comprometimento em buscar soluções para problemas cotidianos.
Esta analise busca interferir neste processo fazendo com que o trabalhador assuma sua posição de insatisfação e vão à busca de melhorias, de ajustes coletivos para mudar essa realidade e não buscar apenas a questão de salarial que em geral é o único momento de união de forças destes trabalhadores.
Assumindo seu papel de protagonista o fortalecimento da discussão virá e consequentemente uma nova ética de organização de trabalho.