COMO MELHORAR O DIÁLOGO COM AS ESPECIALIDADES: RELATO DE UMA RODA DE CONVERSA E O PROTAGONISMO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

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Há poucos dias participei de uma roda de conversa com profissionais do ESF Rio da Luz, Jaraguá do Sul, SC. Compartilhávamos informações sobre pacientes que frequentavam os serviços de saúde mental e diante do caso de um paciente oncológico, cujo tratamento na referida especialidade não estava acontecendo pelo fato do paciente não estar "vinculado" ao serviço especializado, iniciamos uma discussão sobre as relações entre atenção básica e especialidades.

Usando como referencial o serviço de oncologia da cidade, composto por equipe multiprofissional, constatamos que a unidade básica de saúde possuía uma riqueza de informações sobre o usuário, porém tais informações não eram compartilhadas com a oncologia. Os profissionais do ESF também estavam interessados sobre os pormenores do tratamento na oncologia, porém não conseguiam ter acesso aos mesmos.

PRECISAMOS COMEÇAR A CONVERSAR COM OS ESPECIALISTAS!

Sugestão: "que tal pedirmos um espaço na reunião de equipe da oncologia?"

Resposta: " a reunião é só entre os médicos" (!!!!!!!)

 

Surge então a pergunta principal: "COMO DIALOGAR SE AS PORTAS ESTÃO FECHADAS?"

Nesse momento, somente um profissional ali presente teria o saber diante das PORTAS FECHADAS: o Agente Comunitário.

E diante da pergunta principal, uma resposta principal do Agente: "se encontramos portas fechadas, devemos INSISTIR"