Resumo Texto: Paidéia e a Gestão: Indicações metodológicas sobre o Apoio

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CURSO DE APOIADORES DA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO

 

                                        ESTADO DE ALAGOAS

 

Aluna: Gláucia da Costa Ramos de Oliveira

Módulo II

Atividade de dispersão I: Texto- Paidéia e a Gestão: Indicações Metodológicas sobre o Apoio

Tutora: Luzia Malta

 

 

     Conforme o texto nos mostra  “ o apoio parte do pressuposto de que as funções de gestão se exercem entre sujeitos, ainda que com distintos graus de saber e de poder”.  Mas para isso nós temos que entender que só é possível onde não figura apenas a pessoa de um gestor, mas sim de co-gestores participativos. Reconhecendo então que esse modo de gestão reflete sobre os modos de ser e de proceder de trabalhadores e conseqüentemente de usuários no ambiente de trabalho.

    O Apoio articula os objetivos da instituição aos saberes e interesses dos trabalhadores e usuários. E o autor foi muito feliz quando menciona a simples frase “ quem apóia sustenta e empurra ao outro”.

    O Método Paidéia procura-se evitar a guerra de posição. Aplica-se a política de movimento, a composição de interesses e projetos e torna-se positivo quando se estabelece contratos sociais que incluem interesses de segmentos e classes menos favorecidas.

    Mas para operar com a função de apoiador Paidéia precisaremos considerar a função de cada um na estrutura de poder e utilizar recursos metodológicos muito úteis à função de apoio como a construção de rodas nos espaços coletivos onde se podem construir Projetos de Intervenção. O Apoiador deve colocar em análise as relações de poder, de conhecimento e de afeto envolvidas.  Construir e trazer para as rodas sugestões de modos de analisar e de intervir sobre a vida e saber que as demandas do grupo funcionam como ofertas ao apoiador. Capacitar os agrupamentos a depositarem afetos positivos em objetos fora de si mesmo, gostar do se faz, apostar em projetos, na construção de novas relações de afeto e poder. E um item muito importante: pensar e fazer junto, mas nunca em lugar delas. Perguntar sempre: onde e quando é potente se atuar de modo Paidéia. Não somente em reuniões, mas estimular espaços de reflexão. Estimular as críticas construtivas e generosas e estimular mudanças.  Autorizar-se a ser agente direto e não somente apoiador de equipes valendo-se assim do método para trabalhar com o grupo.

     As ações devem acontecer conforme as possibilidades. Temos que reconhecer as nossas reais necessidades e aproveitar para agir. Um bom gestor dirige e é dirigido, comanda e é comandado por aqueles com quem trabalha.   

 

    Maceió, 18 de fevereiro de 2014