Boa tarde!
Sou a Caroline Soares, acadêmica do curso de Psicologia da Faculdade Integrada de Santa Maria, e venho por meio deste post realizar a proposta feita em aula pelo professor Douglas Casarotto, da disciplina de Psicologia da Saúde que tem como objetivo proporcionar à nós, acadêmicos, uma aprendizagem e que nos viabilize uma integração com outros acadêmicos e profissionais de diferentes áreas e com atuação em saúde pública.
Um dos temas que mais vem em pauta para ser discutido em aula é o uso de crack e outras drogas, visto que o professor Douglas têm grande conhecimento sobre esse assunto e atua nesta área, o que, acredito, traga muitos questionamentos e novas visões para nós.
O inciso II do artigo 2° do decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010, diz que são objetivos do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas: estruturar, ampliar e fortalecer as redes de atenção à saúde e de assistência social para usuários de crack e outras drogas, por meio da articulação das ações do Sistema Único de Saúde – SUS com as ações do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
À partir dessa perspectiva, penso se realmente existe uma estrutura qualificada às pessoas que trabalham diretamente com usuários de crack e outras drogas na saúde pública do nosso país, e acredito que NÃO, pois o que vemos diariamente ao nosso redor, seja em postos de saúde, hospitais e demais órgãos públicos, são pessoas sem capacitação para o acolhimento desses casos e que acabam apavorando-se cada vez que deparam-se com um usuário de drogas chegando para ser atendido.
Essa situação é decorrente de uma má qualificação? Acredito que sim! Mas não apenas isso, pois o "medo" de um usuário de drogas e desejo de afastamento do mesmo, é inserido em nós cotidianamente, seja em casa, por meio das redes de comunicação, escolas, etc., o que é extremamente prejudicial, pois esse "medo" acaba deixando de ser para com as drogas – e uso delas – e passa a ser com os usuários, que são pessoas e mereciam todo acolhimento, atenção e paciência nessa ocasião.
Agradeço o espaço e espero que possamos começar um diálogo à partir deste post.
Agradecida, Carol Soares.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7179.htm
Por marisjordanioliveira
Muito interessante teu post Carol, concordo que a falta de capacitação dos profissionais na área da saúde acaba que se tornando generalizada a respeito dos usuários de crack e do SUS, fazendo assim uma distinção entre eles, e não levando em consideração o individuo que necessita de cuidados…..parabéns pela escolha do tema !