Oi pessoal da RHS, jovens que fazem a diferença na USF-IV na intervençao do alcoolismo em mulheres.
Historicamente problemas relacionados ao consumo de álcool e outras drogas era mais comuns em homens, porém a partir da 2ª guerra mundial e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, entre outras mudanças do papel da mulher, essa diferença vem diminuindo e cada vez mais as mulheres estão fazendo uso dessas substancias socializadas.
O bacana nisso tudo foi a integração de todos os membros da equipe e o NASF na democratização dos saberes, objetivando gerar multiplicadores de informações.
Questionamos a importância da família pra que não ocorra desagregação. Família é fundamental no processo de recuperação, desde o início, desde a abordagem da triagem ela é fundamental, então nós profissionais da área buscamos sempre que a família busque o tratamento também. Buscando de que maneira?. Frequentando grupo de apoio.
Refletimos sobre o universo feminino , é muito mais complexo do que o masculino. É importante perceber a diferença da percepção do mundo do homem e da mulher. A neurofisiologia feminina, a mulher funciona de uma forma diferente, o organismo feminino funciona de uma forma diferente. Quando as substâncias psicoativas agem nesse organismo, ele também vai trazer consequências diferentes. Então o que é preciso essa mulher, assim como esse homem perceber aonde tem que mudar, o que tem que ser revisto e retrabalhado, o tratamento vai fazer essa proposta a busca do equilíbrio e da sobriedade.
Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg
Oi Maria do Carmo,
A presença da família no acolhimento às pessoas em uso abusivo de drogas é de extrema importância como parceria para os trabalhadores e como dispositivo de redução de danos.
Poder estar junto aos seus e não internados, como pretendem algumas políticas nada públicas hoje, é um modo de reduzir o sofrimento e o preconceito.
Buscar entender a adição ao álcool e às drogas como problemas de saúde pública e não como problemas individuais também é fundamental para instrumentalizar o tipo de abordagem que fazemos com os usuários.
Na RHS há muitas postagens sobre a política de redução de danos que nos ajudam a buscar outras possibilidades de tratar e acolher. Basta buscar no canto superior direito da página o termo "redução de danos".
Vamos trocando figurinhas por aqui e enriquecendo o SUS que dá certo!
Iza Sardenberg
Coletivo de editores/curadores da RHS