Ursinhos no hospital ajudando a reduzir medos causados pela hospitalização

Hoje (31) as crianças internadas do Hospital Infantil lucídio Portella, em Teresina, receberão uma visita de um grupo de acadêmicos do curso de medicina da UESPI, que vão implementar uma iniciativa lúdica/interativa muito especial, uma ação do Projeto "Hospital de Ursinho".

No espaço de estar das enfermarias do HILP, será montado o cenário de um posto de saúde, e cada criança receberá um ursinho de pelúcia, com a orientação de cuidar dele, como se fosse a mãe/pai, e que vai levá-lo para o posto para um atendimento médico. Imaginem de quem as crianças vão falar!

A ideia é saber comos essas crianças veem o hospital, o seu tratamento, os seus medos, suas angústias, numa perspectiva de eliminar esses medos, resgatando a sua (auto)estima, a sua confiança, a sua alegria, para que aceitem melhor o hospital, o tratamento, enfim, para que sofram menos, enquanto seres sociais que gostam de brincar, de se interagir, e que num ambiente hospitalar se sentem limitadas para viverem essas dimensões de criança.

As crianças que não puderem sair do leito receberão parte do grupo com brincadeiras do tipo: contação de histórias, fantoches, desenho, pintura, dentre outras atividades.

Na sexta-feira (30), o grupo fez uma capacitação na FACIME, com a presença de uma assistente social do HILP, tendo em vista conhecer melhor o hospital, as crianças, e obter um resultado mais exitoso nas suas atividades no hospital.

Os acadêmicos também faz parte da ONG IFMSA BRAZIL(ONG internacional representante dos estudantes de Medicina).

Ações como essas tem uma importância relevante, porque ajudam a desmitificar o hospital como um espaço de sofrimento, e possibilitam a redução do stresse, da tristeza causadas pela hospitalização da criança, e possibilitam um conhecimento maior dessas crianças pelos profissionais. São produtoras de subjetividades e são terapêuticas também.

O grupo pretende compartilhar aqui na rede todos os efeitos produzidos: reação das crianças, as falas delas, dos pais/acompanhantes e dos profissionais.