Trabalho e Redes de Saúde

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               É difícil falar em PNH e Gestão do SUS, sem falarmos em trabalho e redes de Saúde. As redes de Saúde na realidade, é o pré requisito, que garante a resolutividade das ações de saúde, dentro do princípio da integralidade e da transversalidade. Só assim, a prática da saúde, pode ser dinâmica e real, deixando de ser estática.

               Qual a serventia que  terá a  comunidade ampliada, se não tiver como resultado, a  consolidação das redes e a operacionalização destas, na política de saúde? Precisam deixar de ser uma ideologia para ser uma realidade, diante de uma necessidade incontestável! Sabemos, que para isso, os vínculos e a corresponsabilização entre usuários, trabalhadores e gestores, é essencial, para que existam os métodos ou estratégias de articulação de ações. Diante disso,faço a pergunta: O que se fazer então, para as redes de saúde funcionem de fato, se essa condição passa a ser mais do que nunca, espinha dorsal da proposta da Política Nacional de Humanização, dentro de uma perspectiva mais ampliada? Entendo a enorme valia e contribuição que a comunidade ampliada, a CIPA, entre outras modalidades de organização à favor do trabalhador e da cidadania(CTH, GTH, PFST, Medicina do Trabalho, entre outros grupos) têm, para fazer impulsionar e acontecer, tudo o que falta acontecer ainda; porém, é preciso, que se entenda que as discursões , devem ser apenas o ponto de partida e não de chegada

            Trouxe a temática das REDES, como uma da conquistas ou maior desafio da PNH, no momento; mais sabemos que teremos outros desafios, nesse contexto de fazer saúde humanizada, consolidada e efetiva, para uma comunidade extremamente carente de saúde como o Brasil.

 

              

                                            Maceió,junho de 2014

                                                        Roseana de Carvalho Sampaio.