Ações em Maringá PR

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Em Maringá continua o processo de implantação do ACCR no Hospital Universitário da UEM (Universidade Estadual de Maringá) participamos no dia 29 09 do início do processo de formação de apoiadores para envolver os demais 250 profissionais de saúde que estão envolvidos no processo de atenção e gestão do pronto socorro do hospital. Os coordenadores do processo que na verdade são os trabalhadores e gestores do PS , enfermeiros, professores e demais profissionais, chamaram para participar desta etapa todos os docentes que atuam no PS e no ambulatório, equipe do laboratório, serviços gerais e limpeza, RX, administrativos de recepção e marcação de consultas, central de regulação do hospital, chefias e coordenações de área, trabalhadores das diversas categorias do PS e setor de educação permanete da instituição.
Paralelamente a este processo o hospital tem buscado uma interlocução maior com a população através de informativos e com a imprensa local preparando para a alteração do fluxo na porta de entrada do hospital.
A Direção Geral do hospital já manifestou total apoio ao processo, no entanto a tem sido um desafio envolver todos os integrantes do processo para uma verdadeira produção de um coletivo em favor do ACCR e da PNH.
Outras ações tem sido efetivadas como parte do plano estratégico do GTH da instituição: no campo da ambiência será em breve iniciada a efetivação de um jardim interno nas unidades de internação como espaço de integração entre usuários, familiares e trabalhadores. Este projeto é uma ação coletiva onde o GTH como coordenador articulou a participação dos diversos segmentos envolvidos, inclusive o curso de arquitetura e de artes plásticas da UEM . O GTH tem trabalhado também no sentido de incluir o tema da humanização em todas as capacitações da instituição.

Dando sequencia a viagem a Maringá trabalhamos no dia 30 09 no Hospital municipal como parte de atenção ao processo de ACCR que já está em funcionamento por lá desde abril de 2008.
Do ponto de vista da população o processo nos parece bastante tranquilo, porém não conseguiu ainda avançar para a questão da formação de uma rede efetiva e ampla com a atenção básica e com outras instuições hospitalares.
Há também agora uma preocupação do GTH em fortalecer internamente a diretriz acolhimento estendendo-a para além da porta de entrada e Pronto atendimento. Em breve com a instalação de uma UPA na área de atenção do hospital todo este processo se deslocará desta area física e ocupará a UPA, o que tem gerado uma certa instabilidade no processo de trabalho pelas incertezas sobre esta mudança.


Uma destas açõe sé o Jornal Mural: Parada Obrigatória que busca incluir todos os trabalhadores da instituição na mobilização em favor da humanização na instituição. (post na redehumanizasus)
Quanto ao processo propriamente dito tem se trabalhado no sentido de fortalecer o envolvimento dos profissionais uma vez que durante o desenvolvimento do mesmo acontece muitos ruidos de comunicação entre outros conflitos. Uma estratégia para minimizar isto está sendo a reunião de um grupo multidisciplinar que tem estudado o processo de atenção a saúde no caso de algumas demandas mais comuns no PA. Além de ter trazido os profissionais da categoria médica para o processo e estreitado as relações com os demais membros da equipe , isto tem dado folego ao grupo que ousou acreditar na PNH e suas ofertas para o processo de atenção e gestão da saúde no hospital.

Seguimos nesta intensa estada em Maringá com a participação do encontro mensal do GTH Municipal que congrega as diversas instituições de saúde que atuam no município ofertando também apoio regional.
O tema de redes na PNH mobilizou o grupo a uma roda de conversa que se iniciou com um olhar para o próprio gth e sua potencia no sentido de ser um colegiado gestor desta rede. Neste olhar para dentro o grupo identificou a falta de alguns participantes importantes desta rede a partir do qual propos-se estratégias de envolvimento destes ausentes. Durante este processo de discussão ressaltou-se também a importancia dos membros do GTH serem uma representação legítima do grupo do qual fazem parte e que este grupo participe efetivamente através da multiplicação das rodas para dentro dos locais e que se formem rodas de gestão em cada instituição. Neste movimento o grupo acredita conseguir fortalecer-se para aumentar a interlocução entre as instituições da rede terrritorial e favorecer assim a um processo de atenção e gestão mais resolutivo na região.
Destacou-se também a importancia de conhecer as potencialidades das instituições e as ofertas que as mesmas fazem a atenção em saúde , bem como desenhar e rever os fluxos de encaminhamentos em especial ao que diz respeito as especialidades diversas o que chama-se em geral atenção secundária ou média complexidade, identificado como um grande gargalo neste processo.

Dois integrantes da coordenação do GTH municipal participaram conosco do encontro presencial do Curso de formação de apoiadores em Florianópolis que tratava de acolhimento, saúde e trabalho, direitos dos usuários, e ambiência. Além de comaprtilharem com os grupo nos quais se inserem, estes participantes avaliam terem ganho folego novo para continuarem no processo em especial com o envolvimento do gestor municipal para que isso fosse possível numa demonstração de apoio a PNH em Maringá.


No turno da noite seguimos para um encontro especial: roda de conversa com o grupo que trabalha na recepção do Pronto Atendimento do Hospital Municipal de Maringá. Foi um momento particularmente interessante onde o grupo manifestou-se bastante na composição do processo de acolhimento da instituição, valorizando seu papel no processo e colaborando na revisão do processo de trabalho para torná-lo mais resolutivo e acolhedor. Uma das propostas foi a revisão das regras que os próprios trabalahdores tem que fazer cumprir durante seu turno de trabalho. Tanto no sentido de compreender a necessidade das mesmas como na forma de fazer cumpri-la na relação com o usuário. Outra questão bastante abordada foi a compreensão da PNH e da diretriz acolhimento além da importancia dos trabalhadores se fazerem representar no GTH de forma legítima e efetiva.
Será incluido na equipe a figura de um profissional que fique na ação do Posso ajudar para diminuir esta atribuição dos recepcionistas e também para separar do processo de acolhimento os casos que não se tratam de atenção a saúde propriamente dita tais como demandas administrativas, ações que dependam de outras áreas da instituição que não o PA.

Ainda seguindo no encadeamento de ações em Maringá no dia 01 10 foi a vez de trabalhar com o grupo da SMS Maringá que tem um GTH interno e que tem buscado entender como a PNH propoe um trabalho para fomento de uma rede viva entre as instituições e sujeitos envolvidos neste processo de atenção e gestão da saúde.

trabalho intenso mas muito gratificante uma vez que a mobilização pela humanização e com a PNH em maringá vai de vento em popa! Um verdadeiro gol de placa destes grupos que tem trabalhado incansavelmente a este favor.