Leitura e reflexão sobre a cartilha Acolhimento com classificação de risco

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CURSO DE FORMAÇÃO DE APOIADORES NA POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO

ATIVIDADE DE DISPERSÃO MÓDULO VII

ALUNA : GLÁUCIA RAMOS

TUTORA: LUZIA MALTA

 

RELATO DA CARTILHA SOBRE ACOLHIMENTO e CLASSIFICAÇÃO de RISCO

 

“ O acolhimento como postura e prática nas ações de atenção e gestão favorece uma relação de confiança e compromisso entre equipes e serviços.”

O processo de acolhimento deve, portanto, ocorrer em articulação com várias diretrizes propostas para mudanças nos processos de trabalho e gestão dos serviços: Clínica Ampliada, Cogestão, ambiência, Valorização do Trabalho em saúde.

O acolhimento, no âmbito da saúde pública é uma ferramenta de intervenção na qualificação da escuta, além de garantir, nos serviços de saúde, a reorganização dos processos de trabalho e o acesso com responsabilização e resolutividade.

A PNH apresenta o acolhimento como uma diretriz capaz de potencializar a reorganização do processo de trabalho em saúde, colocando o usuário como foco principal desse processo. E assim podemos dizer que o acolhimento foi desenvolvido de modo a qualificar o SUS e estabelecer, na prática, suas diretrizes. E ainda traz para o campo da saúde, o debate, e o desafio sobre a necessidade de uma análise criteriosa do funcionamento dos serviços de saúde e a responsabilização de todos os profissionais envolvidos no processo de produção da saúde. Esse processo de reorganização dos serviços pode favorecer a construção ou o fortalecimento do trabalho coletivo em saúde, inclusive incentivando a formação de equipes interdisciplinares, democratizando as relações entre os trabalhadores e aprofundando a responsabilização de todos no processo de gestão do trabalho.

A reorganização do funcionamento de um serviço exige a construção de espaços coletivos e democráticos de discussão entre todos os profissionais que atuam no desenvolvimento do trabalho e que estão em contato direto com os usuários e respondem aos seus problemas de saúde. A idéia é que para esse processo de reorganização der certo há um conjunto de fatores que se inicia com a escuta dos usuários , a complexidade dos sujeitos, a construção de estratégias institucionais e intersetoriais com diversos setores Da política pública e o acompanhamento sistemático desse usuário até a efetivação do acesso.

 

Mais do que uma previsão legal, a classificação de risco é entendida como uma necessidade para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência-emergência, garantindo um atendimento resolutivo e humanizado àqueles em situações de sofrimento agudo ou crônico agudizado de qualquer natureza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Coloco aqui alguns versos criados por nossa colega enfermeira Rosiclé Veiga logo após a oficina sobre humanização no trabalho:

 

O Próximo

 

Meu nome não é “próximo”

Chamo-me João

Prazer em conhecê-lo

E grato pela atenção

 

Não é fácil seguir

A linha da humanização

O usuário às vezes agride

E aí vem a reação

 

Então devemos

Tentar nos acalmar

E as leis de defesa

Procurar explicar

 

Imagine se o stress

Nos contagiar

O que será do plantão

O tumulto virá

 

Funcionário X usuário

Unidos no mesmo sentimento

O ouvir e ajudar

Faz parte do ACOLHIMENTO