Vulnerabilidade será tema do próximo EspaSUS
A Política Nacional de Humanização tem como uma de suas prioridades para o ano de 2014, o cuidado das populações vulneráveis no SUS. E esse é o tema do próximo programa de TV produzido pela PNH em parceria com a TVT.
O EspaSUS da próxima quinta-feira, 21 de agosto terá como convidados a coordenadora do Movimento Nacional da População de Rua Maria Lúcia Santos Pereira, o trabalhador do Consultório na Rua Marcos Luis Deparis, o coordenador do programa Bahia Acolhe Adauto Leite e o doutorando em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense Iacâ Machado Macerata.
Para participar ao vivo do programa EspaSUS, basta acessar na quinta feira, às 16h o site www.tvt.org.br e enviar suas perguntas!
O programa EspaSUS tem formato dinâmico, com espaço para o debate de temas importantes do SUS e participação do público ao vivo, pela internet. Após a exibição na TVT, a programação do EspaSUS ficará disponível na Rede HumanizaSUS. A novidade faz parte das novas estratégias de comunicação da Política Nacional de Humanização, em parceria com a Organização Panamericana da Saúde.
Clique nos temas abaixo para assistir aos programas já exibidos.
EspaSUS – 10 anos da Política Nacional de Humanização
EspaSUS – Semana Nacional de Humanização
EspaSUS – CiberespaSUS
Por Emilia Alves de Sousa
Este sem dúvida é um tema que vai disparar debates quentes.
As pessoas em situação de vulnerabilidade vão muito além das moradoras de rua. Nesse contexto estão incluídas também todas aquelas expostas ás desigualdades sociais, como os índios, os negros, os homossexuais, etc.
Entretanto são os indivíduos que moram na rua que mais chamam a atenção, pela precariedade em que vivem, em situação de abandono. E os números são impressionantes. Segundo o censo da população em situação de rua na cidade de São Paulo, no ano de 2011 foi identificado um total de 14.478 (quatorze mil quatrocentos e setenta e oito) indivíduos, sendo 6.765 (seis mil setecentos e sessenta e cinco) em situação de rua, e 7.713 (sete mil setecentos e treze) em centros de acolhida da capital.
Tal cenário remete à ampliação e implementação das políticas públicas básicas para esses indivíduos desenvolverem sua capacidade de autosustentação, autonomia e cidadania.
Emília