ESPIRITUALIDADE NA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE. Texto de Eymard Mourão Vasconcelos.

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Curso de Formação de Apoiadores da PNH
Atividade de dispersão do 6º Módulo
Participante: Thereza Christina Braga Ribeiro
Tutora: Luzia Malta

 

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O texto nos mostra que a espiritualidade vem ocupando cada vez mais espaços quando se refere à estar diante da medicina e da saúde coletiva. E esta abertura se dá, devido o homem se encontrar sempre em reflexão entre o estar e viver bem no mundo atual.
O autor nos mostra que são muitas as evidências de relação, por parte da população, entre vida religiosa e espiritualidade com as condições de saúde e o processo de recuperação das patologias. No entanto, ainda é incipiente a importância dada à espiritualidade para as ações coletivas em saúde. Uma vez que os trabalhadores da saúde eram moldados pelo paradigma científico que separava corpo e mente e ser humano e natureza.
No entanto, o autor coloca que a espiritualidade é a atitude, a atividade que favorece a  expansão da vida, que proporciona a relação consciente, a comunhão aberta, a subjetividade profunda e a transcendência como modo de ser, sempre disposta a novas experiências e a  novos conhecimentos. E é justamente o modelo cartesiano de ciência quem inviabiliza essas dimensões da religiosidade como prática popular de aplicação de medidas terapêuticas.
Assim sendo, o autor levanta a reflexão do olhar para espiritualidade como uma perspectiva da Fenomenologia das Religiões, tratando-a como uma experiência religiosa. Tendo a preocupação de evidenciar a abertura para a construção da subjetividade humanística, onde entra a maneira de cuidar, de tratar, sempre lembrando de capacitar os profissionais que lidam diretamente com o processo de adoecimento, levando-os a olhar para o interior dos seres, tornando esse contato pautado na compreensão e no enxergar do sofrimento e da falta do bem-estar social, que é a verdadeira definição de ausência de saúde.
O autor ainda nos mostra que o momento é de procurar caminhos para transformar o fazer medicinal. Entrando assim em sintonia com a PNH, pois,  esse novo fazer deve ser centrado para a humanização, através da atenção à saúde, no seu sentido amplo, no cuidado com os grupos sociais, olhando holisticamente para o ser de suas relações, enxergando-o possuidor de sensibilidade, espiritualidade, intuição, razão e emoção. Não esquecendo que todo o processo resulta de uma relação dialógica entre os atores (sociedade, familiares, educadores, profissionais de saúde) junto aos usuários e entre eles mesmos.