2° dia do Coletivo Nacional da PNH é marcado por troca de experiências

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Nessa quinta-feira (28), segundo dia do Coletivo Nacional (CN) da Política Nacional de Humanização (PNH), seguiu-se  a abordagem temática iniciada na tarde de ontem: o Projeto Apoio do Ministério da Saúde. O dia foi marcado pela troca de experiências.

Para isso, o coletivo nacional foi organizado em pequenos grupos, conforme suas respectivas regionais para discussão do  Apoio nos territórios. Em seguida, foi realizada uma plenária.

Sobre as experiências locais, o Coletivo Norte trouxe a contextualização do cenário, e a proposição com algumas redes. Uma das ofertas próprias do grupo é a atuação feita em duplas, o que segundo os apoiadores fortalece ainda mais esse arranjo. “A partir da PNH conseguimos trabalhar muitos temas, todos de maneira transversal,” afirmou a coordenadora da PNH na região nordeste, Alexsandra Cardoso.

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O Coletivo Nordeste falou das formas de entrada da PNH na regionalização, como pensar o apoio integrado na organização dos municípios e  o investimento na formação em saúde para fortalecer as regionais, entre outros. Como oferta o grupo da região nordeste apresentou a composição  das propostas regionais para além das redes temáticas, a inclusão do Estado como ente federado que sustenta as ações, o apoio do Ministério da Saúde e  a cogestão para sustentar  encontros entre apoiadores durante a formação. “Os municípios se organizam melhor com o apoio integrado,” afirmou a  coordenadora da PNH na região nordeste, Rose Delgado.

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Já para o  Coletivo Sudeste, os temas de oferta foram o  arranjo do apoio feito por regionais, a realização de oficinas de ambiência, a produção da grupalidade, a criação de Câmaras Técnicas, o apoio entre as áreas temáticas, entre outros. “A grupalidade surge a partir do uso dos dispositivos da PNH,” disse o coordenador da PNH na região sudeste, Pedro Ivo Freitas.

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Em seguida,  foi a vez da região centro-oeste que trouxe como experiências: o Plano de Ação Regional, o apoio intensivo como disparador do debate de responsabilidade interfederativa, as ações de formação local utilizando as Diretrizes e os  Dispositivos da PNH. Como ponto positivo o grupo ressaltou a autonomia dos apoiadores. “A PNH dialoga com todos os públicos e possui mobilidade para adentrar os vários espaços,” disse a coordenadora da PNH na região centro-oeste, Beth Mori.

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Para finalizar, o Coletivo Sul sintetizou suas experiências e as particularidades da região como: o Apoio junto ao Estado e de forma conjunta com a Secretaria de Atenção à Saúde (SES) e  o debate das relações interfederativas, entre outras. Como oferta, o grupo apontou: o fortalecimento da relação dos entes federados e o fortalecimento da metodologia o Apoio. “Quando olhamos a  metodologia do apoio, vemos a necessidade de se  pensar os arranjos, garantindo a externalidade do apoiador,” finalizou a coordenadora da PNH na Região Sul, Carine Nied.

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