Coletivo Nacional da PNH termina e o SUS avança

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cn_fim.jpgO último momento do encontro do Coletivo Nacional da Política Nacional de Humanização contou com a presença da coordenadora adjunta da Secretaria de Atenção à Saúde(SAS), Aparecida Linhares Pimenta. Ela iniciou a fala trazendo o  acúmulo do Apoio e informando que nos últimos três anos houve um maior investimento nos territórios.

Para 2014,  se pensou  uma produção de rodas de conversa com apoiadores, avaliação dos gestores nos municípios , proximidade com os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) .“Esse novo processo no apoio precisa de muitas pactuações e muitas conversas para ser real. Precisamos de uma avaliação corajosa sobre nosso modo de fazer,” afirmou  Pimenta.

O coordenador da PNH, Fábio Alves explicou a ela o exercício feito  pelos apoiadores da PNH. E reafirmou que a essência do Projeto de Apoio é a formação: “O papel do MS na educação permanente deve ser constante e deve ter um modo operante antes, durante e depois do processo.”

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Para a secretária da SAS, as mudanças no âmbito do apoio trazem desafios, mas não mudam o olhar sobre o tema: “Ser região vai muito além de ser um desenho no mapa. O planejamento deve ser atuante, deve-se investir na  inclusão social,”ressaltou.

A PNH aposta no fortalecimento das agendas do apoio institucional e na intervenção nos processos, a proximidade com a sociedade civil, sobretudo na mobilização social. E isso é visto de modo positivo na SAS. “Contamos com o apoio da PNH pois vemos apoiadores potentes  para realizar esse processo, “ pontuou Pimenta.

Durante o coletivo nacional, foram discutidos também: os Planos Regionais da PNH, o papel das coordenações para qualificar esses processos, o uso do sistema de informação , a formação na intervenção, o importante papel da Rede HumanizaSUS, a indissociablidade da gestão e da clínica, entre outros.

“As ofertas da PNH podem contribuir a partir da lógica do apoio matricial, para que não haja fragmentação,” afirmou Alves.

A PNH tem potência em formar grupalidades, articular grupos, investir na relação com as populações vulneráveis. “Temos o desejo de contribuir com essa proposta, estar presente em todos os municípios é nossa meta,” afirmou o apoiador responsável pelo Monitoramento da PNH, Tadeu de Paula.

A intenção da PNH no Apoio do MS é mobilizar e construir um SUS cada dia melhor,mais potente e descentralizado.

“Vivemos um momento importante na construção da democracia no Brasil. Vemos ajustes importantes no SUS para construir um sistema mais próximo do usuário. Temos a responsabilidade de qualificar cada vez mais o sistema que é de todos, ” finalizou a apoiadora da PNH no Rio Grande do Norte, Sheylla Maria  Rodrigues.