Parto humanizado- atenção especial à mulher e controle na hora do nascimento do filho

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aliene 30/08/2014

Minha amiga, e hoje comadre, Aline Araújo, ao dar a luz ao primeiro filho optou, desde o início da gravidez, para que Davi nascesse de parto natural e humanizado na Casa de Parto de São Sebastião-DF, a 30 quilômetros de Brasília. Vale ressaltar que Aline tem plano de saúde e poderia ter o filho nas melhores maternidades da Capital. Ela acreditou no atendimento e nas diretrizes de humanização do SUS, como direito a acompanhante, acolhimento e ambiência, que regem a Casa de Parto, referência no Distrito Federal. Foi lá que fez o pré-natal e inclusive o plano de parto, onde pode escolher os procedimentos antes, durante e depois do nascimento. O lugar, que tive oportunidade de conhecer, é acolhedor, silencioso e dotado de equipamentos necessários para o parto natural como banheira e espaço para caminhadas. O tempo da mãe e do filho é respeitado pela equipe de enfermeiras obstetras e médicos pediatras. Foram mais de cinco horas de trabalho de parto acompanhadas de perto pelo futuro pai que filmou e fotografou cada momento. Mas por complicações de última hora e recomendações médicas, teve de ser removida para um hospital onde foi submetida a uma cesariana. Mesmo nesse momento foi levada com respeito e solidariedade. Davi nasceu no dia 1º de novembro de 2013, com 3,400kg e 47,5 cm. Aline planeja ter outros filhos e como ela mesma diz: "Se puder será natural, sem traumas e em São Sebastião". A Casa de Parto realiza cerca de 36 partos por mês. Lá, já vieram ao mundo quase 1.500 crianças por meio do parto humanizado.

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6 Comentários

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Por Emilia Alves de Sousa

Oi Aliene, seja benvida à Rede!

 

O seu post traz um tema muito instigante, o parto humanizado. Um dos temas mais discutidos neste espaço!

 

Que pena que a sua amiga não pode ter o bebê de parto natural, conforme desejava.Viver essa experiência com acolhida e protagonismo é o desejo de muitas mulheres.Espero que no próximo parto consiga o seu intento!

 

Vi as imagens inseridas nos arquivos. Estão bonitas e você pode inserí-las no corpo do post, se desejar. Deixo aqui um link com o passo-a-passo para a inserção de imagens e de vídeo.

 

https://redehumanizasus.net/ajuda

 

AbraSUS!

Emília

 

Por Cláudia Matthes

fiquei curiosa, querendo saber como foram suas impressões sobre essa rede, se tiveste alguma dificuldade em postar, enfim

um beijo com carinho

Peju

coletivo de editores/cuidadores da rhs

 

    Por aliene

     

    Como estreante na rede tive um pouco de dificuldade. Não consegui postar as fotos no corpo do texto, mas achei o espaço bem interessante e tive a oportunidade de ler os outros posts que me chamaram a atenção pela leveza e objetividade dos textos.

    Abs.

Por fabiobhalves

Olá Aliene. O tema que você traz é muito importante e temos muito discussão aqui na RHS.
Recentemente este tema se representou no caso Adelir no município de Torres – RS.
Gostaria que você justificasse, como usuária, a necessidade de pautar a Humanização do Parto como agenda importante nos serviços de saúde. A mobilização social em torno do tema é bastante expressivo e podemos aprender muito. Além disso, temos uma política bem estruturada para trabalhar este tema enquanto política pública.
Com estas indicações, conseguiria fazer uma análise para nós?
Pode ser?
Saudações de Fábio BH Alves e até a VITÓRIA!!! (CCoordenador da PNH)

    Por aliene

    Nasci em uma família com dez filhos. Com exceção de apenas um, todos os outros nasceram de foram natural. Eu mesma nasci em casa. Minha mãe teve de fazer uma cesárea porque meu irmão- segundo a parteira- estava sentado e foram muitas horas de trabalho de parto.  Cresci ouvindo minha mãe ressaltando as vantagens do parto normal. Acredito que temos de ter consciência do nosso corpo, e acompanhamento médico necessário para sabermos até onde podemos ir, até quando esperar a hora do nascimento sem riscos para mãe e filho. No meu caso particular, sempre quis ter parto natural, abraçar e amamentar meu bebê assim que nascesse, mas depois de mais de 10 horas de trabalho de parto e apenas 2 cm de dilatação, fui levada para uma mesa de cirurgia. Nas outras duas gravidezes também optei pela intervenção médica. A cesariana era, e é, incentivada principalmente na rede privada. Com a cirurgia, a paciente fica menos tempo internada, e se paga por isso. Nessa época não havia a política do parto humanizado, o trabalho das doulas, que quebraram paradigmas. O próprio nome- parto natural- já diz tudo. Sem riscos de infecção hospitalar, um atendimento individualizado, onde mãe e filho ficam juntos desde o primeiro momento, o que é saudável inclusive emocionalmente. O parto humanizado deveria ser estendido a rede privada, para que as cesáreas e  outras intervenções médicas- quando necessárias- também pudessem ser humanizadas. A mulher deve ter o direito de escolher, por ela e pelo filho. Com orientação, acompanhamento e apoio médicos.

Por Grazi_ela

Esse é um assunto muito interessante! Na semana passada li duas reportagens bastante positivas sobre o assunto. Tomara que cada vez mais as pessoas se conscientizem da importância desse aspecto para mãe e bebê. Abraços!