Ensaio – “Redes Afetivas: Produzindo a Saúde Pública Brasileira em Espaços Virtuais”
Olá galera,
Há quase um ano eu realizo uma pequena pesquisa aqui na Rede HumanizaSUS sobre as experiências das(os) usuárias(os) do site, particularmente das(os) editoras(es)-cuidadoras(es). Escrevi um ensaio baseado nas respostas de vocês — um ensaio que entreguei como projeto final para uma aula no meu programa de antropologia cultural sobre mídias e culturas.
Estou divulgando aqui o resultado desse projeto, uma versão revisada do ensaio em português (em anexo).
Agradeço novamente a participação de todas(os), e agradeço especialmente a Ricardo Teixeira, que me ajudou muito na edição final. Espero continuar aprendendo de todos vocês.
No entanto, eu considero esta versão ainda um rascunho, no sentido de não estar terminado ainda (a escritura está sempre em um estado de devir, não é?). Portanto, convido vocês a comentar sobre o ensaio, sugerir, debater, criticar. No final, espero que o ensaio inspire ainda mais reflexões sobre a humanização da saúde no Brasil.
Abraços,
Eliza
9 Comentários
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Por bmortiz
Obrigada por compartilhar seu trabalho…..e assim vou aprendendo a aprender neste universo fantástico do mundo virtual
Por patrinutri
Cara Eliza,
Já faz um tempo que nos conhecemos por este meio virtual, em rede, pelo elo que nos interliga de um interesse comum que é a humanização na saúde pública.
Muito bom seguir nesta conexão com você! Não só tendo este espaço como meio, mas como lugar de produção de conhecimento, de afeto. Por sua generosidade em compartilhar conosco o seu trabalho.
Deste modo me vem a mente mais uma sensação, antes mesmo de ler esta produção, que a produção coletiva produz um novo que engrandece a todos e é potente para alavancar novos saberes e muito afeto.
Vou ler com carinho e atenção e seguiremos no diálogo!
Bjs Patrícia
Assim como a Cláudia, vou ler com carinho e trazer as impressões por aqui.
um grande beijo,
Iza
Por elizakate
Perfeito! Lhes agradeço a leitura do trabalho. E sim, acho que colocar comentários aqui na RHS será ótimo, pois reflete o diálogo contínuo em que se situa o ensaio e que pretendo produzir na divulgação!
Aguardo ansiosamente as suas reflexões. Abraços.
Por Sérgio Aragaki
Gostaria de parabenizar pelo excelente texto, com reflexões muito importantes a respeito da RHS.
Confesso que ia só dar uma olhadinha no texto, mas ele foi me envolvendo, envolvendo, envolvendo… e acabei por lê-lo inteirinho, apesar de eu ter inúmeras atividades urgentes (algumas atrasadas rsrsrs).
Somente três observações: o texto muitas vezes se refere à profissão médica (em vez de profissões de saúde); acho também muito interessante que a maior parte do que é publicado na RHS é baseado em fatos concretos – um SUS que funciona, acolhe, resolve, produz saúde…) e não em teorias ou propostas idealizadas; e… fiquei curioso em saber qual a experiência de CPN que vc cita… fiz uma busca na RHS… assisti um vídeo legal, mas não sei se é esse rsrsrs
Ahhh eu tenho achado importante também que a RHS tem servido de ferramenta/dispositivo de formação (ao divulgar, debater, promover redes etc.) e construção da memória do SUS.
Abs,
Sérgio
Prezada Eliza,
Foi muito gratificante encontrar o seu post com o ensaio da pesquisa sobre as iniciativas do “SUS que dá certo” compartilhadas na Rede.
Voce revelou as diversas faces da Rede que já conhecíamos, mas que é sempre prazeroso vê-las através de um outro olhar, um olhar de quem entende de Redes.
Os seus relatos visibilizando as múltiplas interconexões produzidas na Rede nos possibilitam ver a dimensão da sua importância nesse intercâmbio de encontros, de trocas de conhecimento e de afetos, “ampliando a inteligência coletiva do SUS”.
Quero enfatizar alguns pontos destacados na sua pesquisa, que eu achei de grande relevância:
“A RHS é um espaço virtual onde os trabalhadores do SUS constroem redes afetivas que atravessam o tempo e espaço geográfico, apoiando e motivando um ao outro melhorando o SUS…está tentando mudar a imagem popular dos serviços de saúde pública no Brasil e redefinir as narrativas comuns sobre o SUS”.
“A Rede HumanizaSUS-RHS faz uma convocação permanente a que as pessoas se mostrem: mostrem o que estão fazendo, mostrem o que estão inventando no cotidiano dos serviços, e que elas julgam que seja uma experiência da humanização”.
“Os apoiadores da RHS exercem a função apoio dentro do site, apoiando, afetivamente, imaterialmente a PNH e o SUS”.
Obrigada pela pesquisa e compartilhamento!
Espero que continue conosco neste espaço de construção de redes afetivas e disseminação do “SUS que dá certo!”
Um abraço afetuoso!
Emília
Por olga matoso
Prezada Eliza
O título do seu post me instigou…e muito!.
Comecei a ler e não parei. Fui até o fim de algo que foi me trazendo lembranças, prazer, reconhecendo e vendo pessoas, fatos, imagens, um momento que era pra ser breve se estendeu até chegar a esse comentário, na verdade afetada pelo que li e pelo que senti.
Você começou com a história do vídeo, para o "Concurso Somos parte do SUS que dá certo". Aí já nos remeteu a esse processo ousado, democrático e que possibilitou a publicização das mais variadas e ricas experiências – entendidas pelos protagonistas – do SUS que dá certo. E ainda que em pequena dose…introduziu sobre a Rede HumanizaSUS (RHS)
.
Trouxe com muita clareza, a história de luta da sociedade brasileira – o movimento sanitarista brasileiro – até à criação do Sistema Único de Saúde (SUS), que não está pronto e por isso mesmo a luta continua!
Traz sobre a Política Nacional de Humanização: seu começo, o ressignificado da "humanização" e ainda nos premia com um texto de Regina Benevides. Prazer imenso!
A Rede HumanizaSUS. Ah! a RHS que promove grupalidade, coletividade e compartilhamento do real no virtual. Muitas histórias contadas nos/pelos posts. Muitas opiniões sobre ela – a RHS – nas entrevistas com os editores/cuidadores, além, é claro, a grande contribuição do Ricardo Teixeira.
Gostei muito dessa oportunidade, dessa leitura/viagem, mesmo depois de um dia de trabalho! Um belo tour pela imaginação!
Abs,
Olga
Por Aline Costa
Oi Eliza, boa tarde!
Assim como meus colegas, gostei muito do teu texto. Por indicação da Olga, resolvi hoje a tarde dedicar-me a leitura.
Ah! Que grata surpresa. Além de ter participado de vários momentos, você traz a vivência de um CPN (minha luta atual – implantá-los como principal dispositivo de atenção humanizada ao parto e nascimento) e fala do curso de doulas, que coordenei no interior da Bahia.
Estou em Salvador, teria algumas considerações (como o Sérgio já adiantou), mas desde já te parabenizo pela iniciativa e escritura! Mto legal!
Obrigada por nos proporcionar a revisitar fatos tão importantes guardados em nossa memória e em nossas marcas do corpo!
Abraço forte, Aline.
Por Cláudia Matthes
Eliza um grande abraço lerei com todo o carinho
Cláudia Peju