Proteja o discriminador e modifique o discriminado.
Telmo Kiguel
Médico Psiquiatra
Psicoterapeuta
Nas últimas semanas consolidou-se a orientacão referida aqui no blog.
O Discriminador segue protegido e invisível.
E o Discriminado que mude.
Para que tudo continue sem maiores progressos nessa área.
Se a orelha em abano for objeto de correcão cirúrgica.
Para quem é vítima de bulling.
Com isso o agente desta discriminacão.
Aparentemente.
Ficará protegido e invisível.
Em relacão às ocorrências de violência nos estádios de futebol.
Cria-se um cadastro dos que praticam a violência física.
E a violência discriminatória ficou de fora, esquecida!!!!
E o discriminador, como sempre, protegido e invisível.
Mesmo tendo os episódios recentes muita repercucão na imprensa.
O Ipea publicou pesquisa sobre o machista estuprador.
“Concluiu” que a responsabilidade do estupro é da mulher.
A vítima deve mudar seu jeito de vestir.
E assim proteger, novamente, o machista estuprador.
E como a primeira vez a humanidade nunca esqueceu…
O que ocorreu com Adão e Eva foi responsabilidade de quem?
Da macã, da cobra, da Eva?
E ficou como se a Eva fosse a responsável.
E quem ficou “protegido”, “esquecido”, “invisível”, “quase vítima”?
Como quem não tivesse tido participacão alguma?
Pelo que vemos ocorrer hoje, nesta questão, a sociedade pouco progrediu.
Reproduzido do blog Saúde Publica(da) ou não
Por Sérgio Aragaki
Muito fortes e importantes os seus questionamentos. Acabei de ler os seus vários posts.
Refletir a respeito das "soluções" é fundamental. E isso vc nos aponta muito bem.
Abs,
Sérgio