I Encontro de familiares e pacientes com Insuficiência Renal Crônica, em terapia substitutiva: A importância da Alimentação.

12 votos
Regina Amorim 12/09/2014

Aconteceu dia 03/09/2014 o I Encontro de familiares e pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC), em terapia substitutiva: A importância da Alimentação, o objetivo foi um "bate papo" sobre a alimentação para pacientes com IRC e o intuito foi inserir a família nesse contexto, para que os familiares possam tirar suas dúvidas e entender sua importância no tratamento de seu ente querido.
O evento foi realizado na Irm. da Santa Casa de adamantina, com parceria da ARCA e da Humanas Alimentar, com presença de vários membros dessas instituições, após a nutricionista Alexandra Malavazi ter conversado sobre a alimentação teve um momento das pessoas interagirem entre si e com os profissionais que ali estavam.
A equipe do serviço de nutrição e dietética também participou do encontro, para uma troca de experiência.dsc02680.jpgdsc02675.jpg

Post relacionado a: Adamantina, SP
Tags

4 Comentários

Faça login para comentar e recomendar este post a outros usuários da rede.

Por Luciane Régio

Admiro o trabalho de muitos profissionais de saúde!

Repetimos tantas vezes quanto forem preciso, que a alimentação é tão importante!!

As pessoas até reúnem informações suficientes, mas o que acontece no cotidiano da

vida? Tenho certeza de que bons encontros conseguem afetar e ir atualizando esses

desafios. E, ainda tem a condição social, que impossibilita o acesso a alimentos

importantes. Na fome, quem consegue pensar em salada e frutas? A prioridade fica 

com o carboidrato e as gorduras disfarçadas, alimentos mais salgados. 

Realmente, olhar a vida por outros ângulos, nos dá pistas para o trabalho…

Parabéns! 

Luciane

 

 

    Por Regina Amorim

    Oi Luciane, muito obrigada pelo seu apoio, isso nos motiva!

    O encontro foi mesmo com o tema alimentação para pacientes com Insuficiência Renal Cronica, nesses casos a alimentação adequada faz parte do tratamento, mas realmente pensar os vários ângulos da questão,por isso também incluir a família para ver a importância de participar desse diálogo.

    Para que o diálogo ficasse ainda mais rico houve a participação da assistente social, enfermeira (RT), eu que sou psicóloga, além das nutricionistas convidadas e a da instituição e também a presença da ARCA e o intuito é que hajam outros momentos como esses.

Por deboraligieri

Muito bacana a inclusão dos familiares nesse encontro, Regina! Eu, que tenho uma doença crônica (diabetes), sei que em muitos momentos precisamos da ajuda de quem vive conosco. Passar informações aos familiares é uma ferramenta valiosíssima do autocuidado. Compartilho muitas informações com meu marido, que já passou bastante sufoco pra me ajudar numa hipoglicemia logo que nos conhecemos.

Fiquei pensando aqui como seria produtivo se vocês incluíssem nessa troca de experiências, no trabalho de planejamento e na apresentação aos usuários, os saberes de portadores de IRC, porque as informações técnicas não são suficientes à adaptação individual da dieta, somente quem passa por isso na prática sabe quais são os desafios reais. Fica aqui a minha sugestão.

E gostaria de saber se vocês tem dados sobre os pacientes atendidos, gostaria de saber quantos deles são portadores de diabetes, e quantos são tipo 1 e tipo 2. Vocês tem esses dados?

Abraços, e parabéns pelo lindo trabalho,

Débora

    Por Regina Amorim

    Oi Débora!

    Os pacientes que foram (infelizmente foram poucos) enriqueceram com o diálogo, assim como os familiares, como a intenção é de fazer outros encontros pedimos para que os participantes respondessem ao final um questionário com suas percepções, sugestões e comentários para melhorar a cada encontro, com a visão dos participantes.

    Quanto aos dados temos sim, há muitas comorbidades em pacientes com IRC, como o diabetes, hipertensão arterial, problemas cardíacos dentre outros, nossos pacientes residem em sua maioria em outros municípios e temos pessoas atendidas em várias idades, desta forma temos um leque em relação a subjetividade de atendimento e necessidade de cada pessoa.

    Obrigada pela sua contribuição!

    abraço!