NA TRANSIÇÃO DOS ANOS, FESTEJEMOS O ENCONTRO

Apaixonem-se pela vida a ponto de não ter medo de compartilhá-la porque a vida é bem comum, não consumível. Quanto mais a doamos, mais a recebemos renovada e com maior potência, em abundância.

Apaixonem-se pelas pessoas, ainda que elas a façam sofrer, porque somente elas são capazes de comungar a vida e nos fazem crescer frente ao desafio do encontro com o outro e, principalmente, conosco através do outro.
Abra, enfim, a porta sem medo de se arriscar. A vida é risco e aventura, uma dança temporal que se rearticula quando chegamos ao final de nossa sinfonia.

Crie-se novo a cada momento, lembrando que muitas vezes é o aprendizado e a experiência passada que nos servem de trampolim e bússola para os desafios futuros.
Esqueça-se de ser e de ter… Compartilhe, conspire e se deixe levar como bailarina na cadência envolvente da vida. Não pare nunca, porque parar é ser movido para trás.
Abra o peito, respire fundo, solte seu sorriso como uma estrela errante que o leve para o mundo todo, porque assim o Natal será aquilo que é – festa da vida liberta – e o Novo Ano será então a entrada da eternidade no tempo, porque nossa vida eterna não tem tempo de temer a sorte.
Se façam felizes e me farão felizes!

MIGUEL MAIA DEZEMBRO/2014