O DITO E O FEITO: O ENFERMEIRO E O SABER/FAZER SAÚDE PARA TRAVESTIS
Objetivo: analisar sobre a prática e o conhecimento de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família no tocante à assistência à população de travestis. Método: estudo exploratório, com abordagem qualitativa, com 12 enfermeiros. Utilizou-se a entrevista semiestruturada para a produção dos dados e para a análise a Técnica de Análise de Discurso de Eni Orlandi e é acrescida de outros autores que tratam do tema-chave desta pesquisa, fazendo analogia dos resultados com a metáfora. Este estudo teve aprovado o projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE 0031.0.428.000-11. Resultados: evidenciou-se em maior parte o preconceito internalizado e o não reconhecimento social, excluindo-os dos princípios do Sistema Único de Saúde, da pessoa integral e equânime, e nenhuma prática voltada para esta população. Conclusão: não há a consideração da subjetividade da travesti e nem o reconhecimento de sua identidade de gênero. A prática assistencial não tem valorizando os princípios do SUS.