Rede de Atenção a Doenças Crônicas não Transmissíveis em discussão no município de Rondonópolis

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Com o intuito de sensibilizar enfermeiros e agentes comunitários de saúde, a SMS de Rondonópolis, em parceria com o Escritório Regional de Saúde da região Sul Matogrossense, realizou encontros para trocas de experiências e sensibilização para organização, diagnóstico situacional de cada micro área e estratificação de risco para a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com  Doenças Crônicas não Transmissíveis – DCNT.

Esses encontros aconteceram nos dias 05, 06 e 09/03/2015 e ainda um outro está marcado para o dia 13/03/2015.

O foco principal não era falar sobre cada DCNT específica, mas sim, sobre a rede como um todo, chamando a atenção dos presentes para uma busca ativa de casos desconhecidos em cada micro área, com um olhar mais aguçado para cada família visitada ou que procura o atendimento nas Unidades de Saúde da Família.

Durante as discussões, a importância da ESF foi muito valorizada, sendo colocada como a grande ordenadora e coordenadora das ações de saúde, assim como diz a Portaria 483 de 01/04/2014 que Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado.

Com este foco de ser a porta de entrada para a saúde, as ESF realizando a estratificação de risco, os casos mais graves/complexos demandados ao ambulatório de especialidades tende a diminuir, e isto também significa que estas unidades estão, de fato, desempenhando com maior qualidade o seu papel.

Houve muita participação dos enfermeiros e ACS, onde colocaram a realidade de cada micro área e suas necessidades para um melhor atendimento, como por exemplo: a dificuldade em manter atualizados os programas como e SUS, pela falta ou pouca quantidade de computadores, dificuldade com internet, etc.

Também contamos com a participação de enfermeiros, psicólogos e farmacêuticos residentes em Saúde da Família pela Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT.

Todos ficaram estimulados a realizarem a busca ativa e entenderam que, a promoção e prevenção à saúde ainda é o melhor a se fazer, além do gasto ser muito inferior em relação à média e alta complexidade.

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