Redes de Atenção à Saúde
O SUS é uma conquista da sociedade brasileira, pois nasceu a partir dos movimentos sanitários, cujas doutrinas são a universalidade, integralidade e equidade. Porém, enfrenta desafios e tem de superá-los.
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 – portaria nº 4.279, de 30/12/2010). As RAS contribuem para a melhoria na eficiência da gestão do sistema de saúde no espaço regional, para o avanço do processo de efetivação do SUS e consequentemente, aponta para uma maior eficácia na produção de saúde. São constituídas por três elementos: a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde. Com minha experiência no contato com os serviços de saúde, tudo isso é muito perfeito no papel. Os serviços possuem o déficit de não saber passar informações do atendimento de referência aos usuários, muitos casos a contrareferência não funcionam, ninguém acha que tem que resolver o problema, sempre mandam a pessoa buscar informações em outro lugar e assim fica. Claro, não podemos deixar de considerar do tanto que já se foi feito, porém, anda há muito o que se fazer, pois " as Redes de Atenção à Saúde, somos nós."
Referência: https://dab.saude.gov.br/portaldab/smp_ras.php
Por Emilia Alves de Sousa
Olá Carina,
O tema trazido é de suma importância para o modelo ampliado de saúde que queremos, e provocar esta discussão aqui na RHS abre a possibilidade de ampliar a compreensão das RAS, e alguns outros conceitos de redes de assistência, facilitando assim uma produção de saúde de forma integral, resolutiva e com corresponsabilidades.
Sabemos que uma produção de saúde em redes, de forma que atenda todas as demandas de saúde dos usuários constitui um dos grandes desafios para qualquer gestão. Gostaríamos de saber de você que está provocando este importante debate, que dispositivos/ações poderão ser usados á luz dos princípios da PNH, para o fomento de um cuidar e gerir em saúde dentro dessa lógica de redes?
Obrigada por trazer esta importante discussão!
Abraços!
Emília