Conselhos locais de Saúde se reúnem para discutir ações de combate a Dengue

Na manhã de hoje (17), aconteceu em Teresina  uma Capacitação em “Dengue e Chikungunya para Conselheiros Locais de Saúde", promovida pela Diretoria de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde, em parceria com o Conselho Municipal de Saúde.

Entre os participantes estavam médicos, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários de saúde das diversas Unidades Básicas de Saúde da capital, técnicos da Zoonose e representantes do Conselho Municipal de Saúde, que num esforço conjunto discutiram ações e estratégias para o enfrentamento da Dengue e da Cinkugunya no município de Teresina.

O Piauí registrou 1.179 notificações de casos suspeitos de dengue no primeiro trimestre de 2015, um aumento de 33,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Estado da Saúde. Teresina lidera os casos de notificação, seguida pelos municípios de Picos, Alvorada do Gurgueia, Barras, Parnaíba e União, com uma notificação  de 82,4% dos casos suspeitos.

Em Teresina, ao todo, foram notificados 761 casos. Desses, oito são classificados como dengue com sinal de alerta, evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas, sintomas cardiorrespiratórias, insuficiência hepática, entre outras. Sete foram confirmados e um está em investigação.

De acordo com Ocimar de Alencar, Supervisor de Entomologia, a prevenção tanto da dengue como da febre Chikungunya são as mesmas, “até porque o mosquito que transporta o vírus da dengue é o mesmo da Chikungunya, que é o Aedes aegypti”, acrescentando que o foco é atacar o vetor, “o que diminui as chances do vírus chegar até a nós”. Daí, a necessidade de evitar o acúmulo de água, mesmo em pequenos recipientes.

Para evitar a proliferação nos casos suspeitos, prevenir é o caminho e os cuidados devem ser redobrados, alerta Ocimar. “Não deixar nenhum recipiente que acumule água, mesmo os pequenos, como tampa de refrigerante, casca de ovo, porque pequenas quantidades de água podem ser um criadouro das larvas”, explica o supervisor, enfatizando que o período pós-chuvas pode aumentar os casos.

Breve compartilharemos nesta Rede as ações em desenvolvimento na nossa capital.