Saúde do Trabalhador

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O ser humano atualmente preocupa-se mais com as doenças e seus fatores causadores, pois gastam mais tempo combatendo-as do que preservando a vida saudável e por isso dão mais importância às enfermidades do que à própria saúde.
Na Antiguidade, inúmeras teorias sobre a causa das doenças foram divulgadas. Porém, a partir dos estudos de Louis Pasteur, no século XIX, constatou-se que microorganismos eram causadores das doenças e após essa descoberta eles seriam facilmente combatidos. Em seguida, surgiram conceitos sobre doenças hereditárias, e assim dividiram-se os agentes causadores em físicos, químicos e biológicos. Entretanto, percebeu-se que nem tudo poderia ser facilmente tratado, pois havia ainda agentes psicológicos (emoções e conflitos) e psicossociais (ambiente socioeconômico) que influenciavam na saúde da população.
Surgiram então os modelos unicausal e multicausal para explicar melhor os fatores causadores do adoecimento. O segundo derrubou o primeiro, pois afirma que são inúmeros fatores, inclusive ambientais, que interferem na saúde do sujeito. Deste modo, o ser humano passou a ser visto como biopsicossocial ampliando assim o conceito de saúde.
Dentro dessa perspectiva, está a saúde do trabalhador, pois com a mudança de pensamento percebeu-se que o indivíduo está sujeito a desenvolver problemas de saúde em decorrência de fatores relacionados ao labor, como por exemplo, condições de trabalho, carga horária, exposição a agentes químicos, físicos, biológicos, ambientais, sociais e psicológicos que causem seu adoecimento dentro do ambiente de trabalho. Diante disso, inúmeras Políticas e leis foram criadas para melhor amparar os trabalhadores. Entretanto, pouco avanço se tem visto na prática.