A Política Nacional de Medicamentos refere o uso racional de medicamentos como sendo: "o processo que compreende a prescrição apropriada; a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade." (BRASIL, 2002)
De acordo com estimativas da OMS, mais da metade de todos os medicamentos no mundo são receitados, distribuídos ou vendidos de forma inadequada, e que metade dos usuários não usam da forma correta. Ou seja, é gasto muito dinheiro que, ao invés de benefícios, pode trazer sérios riscos à saúde.
O mau uso dos medicamentos é um problema de saúde pública e deve ser considerado pelos gestores. Portanto, é preciso considerar as contribuições do mesmo, buscando a melhoria em sua utilização, com redução dos riscos de impacto das doenças e das mortes para os usuários, pensando também em diminuir os custos relacionados à farmacoterapia.
