Vida plena é direito de todos

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Maria Luiza Carrilho Sardenberg 24/05/2015

O que é um delírio? Ou de que se trata quando falamos em alucinação?

Que mundo pode ser este onde se faz uma partilha entre o real e o irreal?

A que e a quem seria atribuído o direito de prescrever o limite desta partilha?

Para qualquer um que se aventurar nas experimentações da chamada vida digital, estas perguntas perdem totalmente o sentido. Por que? Simplesmente porque nela tudo cabe.

Convido-os a assistir ao vídeo Tapetes mágicos como um mergulho não em um universo novo, pois as imagens evocam as viagens dos anos sessenta com as drogas alucinógenas, mas sim como uma constatação de que a "loucura" é muito bem-vinda como experiência do belo, do estranho e da alteridade hoje.

O que é a virtualidade senão uma grande sacada das mentes humanas acopladas às máquinas computacionais?

Nossa rede acolhe essa polivocidade e festeja a mistura, os afetos compartilhados, a FESTA como aventura no encontro com o outro sem encarceramentos de qualquer espécie.