Rede de Atenção às Urgências e Emergências
A rede de Atenção às Urgências e Emergências é uma das 4 Redes Temáticas priorizadas pelo Ministério da Saúde em 2011. Essas redes se organizam a partir das necessidades e vulnerabilidades da população, e tem como objetivo ampliar o acesso e melhorar a qualidade da atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).
Os serviços de Urgências e Emergências, configuram-se em um importante componente da rede de assistência à saúde, além de constituir uma das portas de entrada aos serviços quando se trata de condições agudas e de maior gravidade. A organização da RUE tem grande impacto na saúde pública, pois ela comporta grande parte das demandas atuais, já que o quadro epidemiológico brasileiro varia, principalmente, entre a alta morbimortalidade relacionada às violências e aos acidentes de trânsito e a alta morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, se faz necessário organizar uma rede que atenda aos principais problemas de saúde dos usuários na área de urgência e emergência de forma eficaz.
Para tal, algumas portarias surgem para direcionar o fluxo e a atuação deste importante serviço. São algumas delas: a Portaria Nº 1.600, de 07 de julho de 2011 reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no SUS, além de constituir as diretrizes da RAU. A Portaria Nº 1863/GM7, instituída em 29 de setembro de 2003, que através da Política Nacional de Atenção às Urgências instituiu o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-190) em municípios e regiões do Brasil. E a Portaria nº 1.601 de 07 de julho de 2011, que estabelece as diretrizes para a implementação do componente Unidade de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.