HAITI

 Erasmo, que saudades me perguntava onde estava enquanto estes acontecimentos são apresentados para nós que estamos tão distante mas ao mesmo tempo ao ler seu post tão perto o Haiti está presente em muitos cantos deste nosso brasil, estas perguntas são questionamentos que me faço seguidamente ao assistir noticiários, ao fazer visitas domiciliares enfim o Haiti é tb aqui e o que fizemos para mudar somente quando tamanha tragédia se abater?

 Reflexões neste momento sobre a realidade dos povos oprimidos e excluídos  pelo capitalismo nelliberal, pela globalização violenta que deixa seres humanos em condições indignas de viver… como nas favelas brasileiras…no Haiti… e tantos outros pedaços do mundo, em que aglomeram gentes sem perspectivas de vida digna, excluídas do mundo do trabalho e da cidadania… 

Ana Rita Trajano

Cada vez que abro a rede e "dou de cara com a face deste menino", infinitas conexões se estabelecem. Os olhos, a boquinha entreaberta, a testa apoiada nas mãos… sobretudo, o olhar "em algum lugar", um brilho inexplicável… Erasmo, querido! Isso tudo me toca profundamente! Quis comentar isso contigo… Não trouxeste apenas uma foto, uma imagem. Eu vejo e entendo o menino que vive. Servido do caos, o terremoto no Haiti serviu para enfocar necessidades que pareciam invisíveis, ou que pelo menos pareciam não dizer respeito ao mundo, absolutamente… estavam lá o tempo todo! (Entrevistaram uma das repórteres que acompanhou os primeiros dias do Haiti pós-terremoto, ela disse, em outras palavras que não só se aprende com a experiência de dor do outro, mas que se pode ter a dimensão de "quão pequenas, algumas coisas do nosso dia-a-dia, simplesmente são". Não estava falando a repórter, mas sim uma pessoa que foi capaz de se deixar afetar. Assim, quando penso na morte, percebo essa sensação em necessidade de repensar as coisas pequenas, e a dimensão que elas têm em potência de vida!) Bjs, Luciane.