Segundo Merhy, “em saúde, governa desde o porteiro de uma unidade de saúde qualquer, passando por todos os profissionais de saúde mais específicos, até o dirigente máximo de um estabelecimento”. Uma boa gestão em saúde controla todos os processos administrativos existentes, possuindo uma visão política e com responsabilidade legal sobre os níveis de gestão do SUS. Na gestão cada planejamento, análise de situação, avaliação, monitoria, vão depender de alguns posicionamentos como: políticos, legais, normativos, culturais, éticos, estéticos; Por isso, é importante saber que a gestão não vai depender apenas de um setor e seu posicionamento não é singular.
MERHY, E. Em busca da qualidade dos serviços de Saúde: os serviços de porta aberta para a Saúde e o modelo tecno-assistencial em defesa da vida, In: Cecílio L. C. de O (org.). Inventando a mudança na Saúde. Hucitec. São Paulo: 1994. p. 117–160
Por Emilia Alves de Sousa
A Gestão no entendimento da Política Nacional de Saúde não pode estar restrita aos gestores. Ela deve ser valorizada e incentivada no dia-a-dia dos serviços do SUS, possibilitando a participação dos trabalhadores, dos usuários, das redes sociais nas tomadas de decisões nos processos de produção de saúde, ampliando assim a corresponsabilização no cuidado.
E no cotidiano de trabalho, como colocar esse modelo em prática? Que dispositivos poderão ser acionados?
Compartilho algumas publicações que trazem a discussão da gestão participativa
https://redehumanizasus.net/85459-gestao-participativa-e-cogestao-o-que-e
https://redehumanizasus.net/84149-gestao-participativa-e-cogestao
https://redehumanizasus.net/3651-uma-vivencia-de-gestao-participativa-e-controle-social-no-territorio
Valeu jaque pela publicação!
Abraços!
Emília