Segundo Ariaset (2006), “pensar em gestão do trabalho como eixo da estrutura organizacional dos serviços de saúde significa pensar estrategicamente, uma vez que a produtividade e a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade serão, em boa parte, reflexos da forma e das condições com que são tratados os que atuam profissionalmente na organização”.
Discutir a Gestão do Trabalho em Saúde requer compreender os modos de produção das organizações que visam atender as necessidades sociais, estas que se moldam e se modificam de acordo com a relação de oferta e demanda. Os meios de produção em saúde, vista como uma organização de interesse público, é caracterizada pela expressiva carga de trabalho nos diversos setores, além de pontos como a desvalorização e a precarização do trabalho. Entretanto, a atividade fim desse processo de trabalho, é oferecer a sociedade, qualidade e efetividade no serviço de saúde. Assim, a Gestão do Trabalho e Educação Permanente em Saúde tem papel fundamental na mudança do modus operandi, na garantia de direitos a saúde dos trabalhadores e no planejamento de estratégias verticalizadas e poliárquicas.
Abraços,
Déborah Lacerda
Por MARCOS SILVA
Olá Deborah,
Muito legal esta reflexão!
Pois, uns dos aspectos que tem chamado, particularmente, a atenção dos gestores e pesquisadores é a questão dos recursos humanos, considerada um dos “nós críticos” do processo de mudança da gestão e da atenção à saúde no país. De fato, a escassez de quadros qualificados para o exercício da gestão dos sistemas e serviços, além da precarização das relações de trabalho, somadas à inadequação dos perfis e ausência de compromisso de grande parte dos profissionais e trabalhadores de saúde para com o SUS, constituem, hoje, um dos grandes desafios à sua consolidação.
https://www.scielo.br/pdf/csp/v27n9/11.pdf
Abraço,
Marcos da S.Santos