Foi incumbido a nós, estudantes de psicologia do 6º período da Ufes, fazermos uma espécie de ‘expedição de reconhecimento’ na unidade de saúde básica, mais próxima da nossa residência. Era uma atividade para a disciplina de Estágio Básico II e, honestamente, eu estava um pouco receosa em inicia-la. Me recordo bem, que na minha antiga cidade (onde eu cresci e passei a maior parte da minha vida), tanto a unidade de saúde, quanto o hospital (que por sinal é privado), nunca foram de grande qualidade, geralmente as condições físicas do local encontravam-se em estado degradante, não eram muito bem esquipados e o atendimento, raramente era de qualidade (salvo algumas boas exceções). Fui à minha ‘expedição’ com esse perfil em mente, já me preparando para o que dizem ser ‘o pior’, mas na realidade tive uma boa surpresa. Quando cheguei no local, pude perceber que poucas pessoas se encontravam lá, mesmo que fosse no horário da manhã. Também notei que havia uma boa comunicação entre os funcionários, que revezavam algumas tarefas ali no perímetro da recepção. Fui atendida por uma recepcionista e um segurança que me encaminharam ao meu destino que era a sala de vacinação. Fiquei em frente a sala esperando ser chamada, e quando chegou a minha vez, novamente fui atendida de maneira bastante atenciosa pela senhora que aplicava as vacinas, sendo ela a pessoa que me informou que anteriormente fizeram uma leitura errada do meu cartão de vacinação. Ela me passou todas as informações que eu queria sobre o assunto e então me aplicou a vacina contra a gripe, achei seu serviço de ótima qualidade. Pude perceber então que tudo ali, onde eu havia tido algum tipo de contato, passava uma boa impressão e confiança, ao contrário do que eu sempre vi na minha cidade anterior, o que me fez concluir que quando precisar de algum tipo de auxilio relativo à saúde, lá é um bom lugar a se procurar ajuda. Obviamente ainda há muito a se conhecer nessa unidade, porém como experiência inicial, posso afirmar que tive um bom encontro na manhã daquele dia.
