Bosque Sagrado

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Não É Diferente de um Bosque Sagrado

   

 Jairo Mazzagardi,

Sobre os umbrais da porta dos templos, está gravado “A Casa do Senhor: Santidade ao Senhor”. Na dedicação do primeiro templo desta dispensação, em Kirtland, Ohio, em 3 de abril de 1836, o Profeta Joseph Smith recebeu uma gloriosa manifestação, cujo relato se encontra em D&C 110:2–5: “Vimos o Senhor de pé no parapeito do púlpito, diante de nós; e sob seus pés havia um calçamento de ouro puro, da cor de âmbar. Seus olhos eram como uma labareda de fogo; os cabelos de sua cabeça eram brancos como a pura neve; seu semblante resplandecia mais do que o brilho do sol; e sua voz era como o ruído de muitas águas, sim, a voz de Jeová, que dizia: Eu sou o primeiro e o último; sou o que vive, sou o que foi morto; eu sou vosso advogado junto ao Pai. Eis que perdoados vos são vossos pecados; estais limpos diante de mim; portanto erguei a cabeça e regozijai-vos”.

No mesmo capítulo, versículo 8, o Senhor diz: “Sim, aparecerei a meus servos e falar-lhes-ei com minha própria voz, se meu povo guardar meus mandamentos e não profanar esta casa santa”.

Que bênção maravilhosa ter hoje 144 templos em pleno funcionamento no mundo todo e sempre poder encontrar um perto de nós.

Durante muitos anos, milhares de pessoas fizeram sacrifícios para ir ao templo receber suas ordenanças, mas, quando o templo está próximo de nós, corremos o risco de procrastinar nossa visita à casa do Senhor e com isso incorremos na advertência do Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze, quando disse: “O perigo de morar à sombra do templo é dizer amanhã irei ao templo”, quando, na realidade, esse amanhã nunca chega (citado em um devocional na capela do Caxingui, São Paulo, em 2008). Em Mateus 6:21, o Senhor nos adverte: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”.

O templo é como um bosque sagrado. É um lugar em que podemos sentir paz e onde a inspiração nos vem de maneira serena e calma.

Neste mundo agitado, precisamos reservar um tempo de qualidade para ir ao templo sem correria, com tempo para ponderar, orar e sentir a inspiração divina para nossa vida, para tomar decisões importantes, para nos aproximar mais de Deus e sentir a influência do Seu Santo Espírito.

Como o povo do rei Benjamim, que tinha suas tendas voltadas para o templo, que também voltemos nossa família e nossa vida para o templo e para os convênios que lá realizamos. Nossa mente será iluminada, nosso coração terá paz, nossa vida será repleta de realizações e, o mais importante, sentiremos a presença Dele em Sua casa.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias