Transversalidade no SUS
O termo “Transversalidade” deriva de “Transversal”, que significa – segundo o dicionário Aurélio – “Linha que corta ou que atravessa outra linha ou um plano”.
Seguindo por essa definição, em todos os campos do conhecimento, a transversalidade terá o mesmo sentido de colocar diferentes postos em contato, comunicando-se e produzindo melhor.
No SUS, Transversalidade é um dos princípios da Política Nacional de Humanização (PNH), que, visa estar presente em todos os programas e políticas do SUS. Com isso, o resultado esperado é um grau de contato e comunicação entre pessoas e grupos ampliados, sem hierarquia, reforçando a produção de saúde com qualidade.
A transversalidade na prática, ocorre por exemplo, quando orientada pela Gestão Participativa e Cogestão. De acordo com a PNH de 2013:
Cogestão expressa tanto a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão quanto a ampliação das tarefas da gestão – que se transforma também em espaço de realização de análise dos contextos, da política em geral e da saúde em particular, em lugar de formulação e de pactuação de tarefas e de aprendizado coletivo.
Então, considerando que o princípio é “start”, a diretriz pode ser entendida como rumo. Em qualquer instituição é esperado encontrar diversos níveis de administração ou gestão. No entanto, o modelo democrático, no caso do SUS, inclui não somente os profissionais de saúde daquela instituição, mas também abre espaço para o usuário (Colegiados gestores, mesas de negociação, etc.), e isso, pode ser responsável por uma gestão eficaz e satisfatória tanto para os trabalhadores, quanto para os usuários.
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Por jerrymartini
Realmente a transversalidade cria muitas dúvidas quando se diz a respeito de seu conceito, principalmente seu conceito aplicado na saúde pública. Sua publicação possibilita o entendimento sobre a transversalidade na prática quando orientada pela Gestão Participativa e Cogestão.
AbraSUS.