DIÁRIO DA 15ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE – 05/12/2015
Últimos momentos, aproveitando o Wi-Fi pago do Hotel Aracoara, em Brasília.
Para estar com este crachá de participação foi uma luta árdua, muitos queriam estar no meu lugar e tenho certeza que muita gente boa, que tinha algo pra contribuir ficou de fora, como eu fiquei em 2011, 2007 e 2003.
Em 2007 abri um Grupo no Orkut e em 2011 abri no Face. Fiz muitos amigos daquelas duas redes no Face e Orkut, mas sabia que só o presencial tem a força do vínculo.
Agora em 2015 tive a experiência real de uma Conferência e vi centenas de pessoas teclando, documentando o que viam e eu fiz o mesmo.
Conectei com muita gente, falei de minhas ideias, que uma Rede Virtual incluiria aqueles que não puderam vir.
Provavelmente não estarei em 2019 na 16ª Conferência Nacional de Saúde, mas meu apelo é para que lutem por nossa rede, para não dependermos mais do Facebook do Zuckerberg.
Queremos um SUS 100% PÚBLICO , e uma Rede Social colaborativa pode ajudar!
Se Conferência é pra conferir, temos que conferir todos os dias, numa Rede Social!
AbraSUS!!!!!!
Por deboraligieri
Evaldo.
Como já disse em comentário ao seu outro post, acho que já temos redes sociais de saúde e que o espaço para debater a saúde prescinde de institucionalidade, isto é, prescinde de um ".gov" para legitimar as discussões. Mas definitivamente precisamos de outro formato de Conferência Nacional de Saúde que confira maior participação das pessoas nos debates. Conversei sobre o assunto também com alguns colegas que lá estiveram e chegamos à conclusão que o formato atual da CNS é o mesmo de 20 anos atrás, estamos desconsiderando as ferramentas tecnológicas disponíveis como aliadas à ampliação da participação livre e democrática. Fiquei pensando que um formato de uma consulta pública online (como fazem a conitec e a anvisa, entre outras), por exemplo, poderia conferir maior possibilidade de participação no debate. Por outro lado, para isso seria necessário acesso à internet em todo o território nacional (o que ainda não é uma realidade), ou uma participação presencial nos territórios complementar à participação online. Pra gente pensar….
Abraços,
Débora