PINTOU MELODIA NA POESIA

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Um show, um espetáculo, uma cenopoetica, um recital… Música, poesia, de repente cantoria, arte conseqüente, os verbos brincar, cantar, tocar, cuidar, provocar, inquietar, amorizar!

Foi assim, como senti, participei, me incluí na apresentação do show do grupo Pintou Melodia na Poesia, na Praça da Juventude Granja Portugal, em Fortaleza, na noite de sábado (12/12). Constituído por Ray Lima, Johnson Soares, Jair Soares e Jadiel Lima, entre outros, o grupo reúne talentos e singularidades implicados com a Cultura e Educação Popular, irmanados com a saúde coletiva, no curso, no percurso e na trajetória do universo poema e canção, sem faltar com a ação militante, na cultura, educação, saúde e até na comunicação.

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Ray Lima, artista das ruas e veredas do mundo: Rio de Janeiro, Janduís, outros países, Icapuí, quantos estados, quantas andanças, quantos poemas e cantares de esperança a esperançar… Cirandeiro dos bons, na saúde da educação popular! As múltiplas linguagens em cenopoesia de viver, sonhar, cantar e lutar!

Johnson Soares, seu instrumento: a voz e o violão, a voz que toca, o violão que fala, o verbo educar com arte de aprender e ensinar. No violão graduado, na educação o gestor, negritude, paz e amor. O Pirambu, sua república, comunidade-amor e vida, de onde nasceu pra arte de viver, sonhar, compor, tocar, cantar… E também, muito bem já cirandou!

Jair Soares, batuque e filosofia, instrumentos da alegria fazem a (re) Percussão, ator da cenopoesia que constrói e compartilha instrumentos e sentimentos da cultura que fervilha… A música, a educação popular, o verbo filosofar na práxis do agir e pensar. Este é mais um cirandeiro cirandante a cirandar!

Jadiel Lima, da lavra do Ray e da Regina, nasceu artista, idealista, a caminho de ser jornalista, poeta dos bons, tal pai, tal filho sem sair do tom. Quando pinta poesia, logo surge a melodia, como em cirandas de Lia, Jadiel do céu tão perto, para romper com o deserto tórrido e árido do não agir do não pensar.

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E assim, este poeta lavrou em prosa, a configuração de um show de gente, cultura potente como sendo cultura há que ser, aquecer, energizar, inspirar… Inspirado me pus em prosa… Prosar!