O processo de hospitalização é considerado um potencial estressor para o ser humano. O indivíduo hospitalizado tem sua rotina modificada – fica longe de casa, dos familiares, amigos etc –, sofre inúmeros procedimentos invasivos, além do medo da doença e consequentemente da morte. Todos esses fatores, que estão ligados ao processo de hospitalização, pode ter uma séries de efeitos no assistido como angustia, depressão, alto nível de ansiedade, dificuldade na adesão do tratamento, etc., o que interfere diretamente também no trabalho prestado pelos profissionais de saúde e de outras áreas.
Cabe ao hospital, então, juntamente com sua equipe multiprofissional, apresentar um atendimento humanizado que visa criar dispositivos que diminuem os efeitos da hospitalização no paciente, assim como propõe a Política Nacional de Humanização, um investimento do Ministério da Saúde na construção de novos arranjos e pactos envolvendo trabalhadores e gestores dos serviços de saúde do SUS lançando uma série de estratégias fortalecendo redes de produção de saúde e efetivar as diretrizes do SUS (Universalidade, Equidade e Integralidade na Atenção à Saúde). (Brasília, 2009)
Portanto, o projeto “Biblioteca Móvel” foi implementado em 2012, promovido pela CTH (Câmara Técnica de Humanização) e em parceria com a Ouvidoria do HUCAM (Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes), com o intuito de promover a integração dos usuários com as equipes de saúde e principalmente, diminuir a ansiedade de pacientes e seus acompanhantes.
A Biblioteca Móvel fica aberta na ouvidoria de segunda-feira à sexta-feira, de 8h00min ás 16h00min. O carrinho customizado com os livros passa nas enfermarias duas vezes por semana, disponibilizando uma variedade de livros. O projeto não fica restrito apenas aos hospitalizados, mas também, aos acompanhantes e funcionários do hospital.
