Os objetos que por tantas vezes serviram como fios condutores de muitas histórias, foram retirados cuidadosamente da mala e dispostos sobre a mesa do salão de convivência da ESF Panatis, Natal/RN.
As conversas circularam entre os participantes, reforçadas por abraços, sorrisos, alegria pelo reencontro.
Na manhã de uma ensolarada quarta-feira – 17/02/2016- , a Tenda do Conto foi montada para acolher a história de sua própria história.
A Enfermeira Jacqueline Abrantes , ao lado da equipe que acompanha a Tenda , sentou-se na cadeira do narrador e apresentou, de forma suave e segura , o percurso que resultou em sua Tese de doutoramento em Ciências Sociais pela UFRN, com o título Artes de Viver: tenda do conto . Memórias, dores e sensibilidade na atenção à saúde . O fio condutor da pesquisa foi a Tenda do Conto como um espaço de voz e memória e , principalmente, como afirmação da potência da vida de usuários e trabalhadores no SUS e para além dele.
A vida pulsou com vigor naquela roda cujos olhares e ouvidos acolheram cada dimensão do relato com respeito e atenção. Esse dia foi um momento mágico que marca uma nova etapa na vida da pesquisadora, nas observações de outros pesquisadores , no fortalecimento dos laços afetivos da equipe e de todos os participantes.
Naquele momento os planos visíveis e invisíveis se encontraram. Parecia que o ar estava impregnado pela melodia inconfundível do violão de Siqueira (dentista colaborador da Tenda , que partiu para outras dimensões da existência), tocando a música de Almir Sater que diz: “Ando devagar porque já tive pressa e trago esse sorriso porque já chorei demais…”[…] “Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz e ser feliz”
Foi desse modo leve e intenso que a produção acadêmica retornou à Unidade de Saúde de onde partiu , cresceu, reverberou, contagiou, transmutou , mutiplicou-se , produzindo frutos e sementes que germinam em outros territórios brasileiros.
Parabéns à Jacqueline ea Equipe dessa riqueza que é a Tenda do Conto.
Rejane Guedes, fã da Tenda do Conto.
Por Cláudia Matthes
que sintonia em Rejane, do nada me veio uma vontade arretada de trazer de volta ao Baião e nesse impulso coloquei ele no carrossel, para que todos pudessem deliciar da beleza do relato.E tão logo encontro seu post, que presentão saber desses movimentos por ai, com certeza Siqueira estava na roda, dentro de todos os corações.
Um abração forte daqueles de acariciar a alma, estou com muitas saudades de vocês todas!!!!!
Um ótimo domingo, com amor Peju